Presidente da UPB defende candidatura de Rui Costa ao Senado em 2026

O prefeito de Andaraí e presidente da União dos Municípios da Bahia (UPB), Wilson Cardoso (PSB), voltou a defender a unidade da base para as eleições de 2026, destacando o nome do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), para uma das vagas ao Senado Federal.

“Ele dá tranquilidade ao presidente Lula”, afirmou Cardoso, ao descrever o petista como uma liderança centralizadora, responsável por analisar detalhadamente todos os documentos antes da sanção presidencial.

Segundo ele, a relação de Rui Costa com os prefeitos baianos continua sólida, marcada pelo reconhecimento ao trabalho desenvolvido durante sua passagem pelo governo da Bahia.

Análise do cenário político

O presidente da UPB também fez uma projeção para a disputa ao Senado em 2026, que poderá ter nomes como Rui Costa, o senador Jaques Wagner (PT-BA), que deve buscar a reeleição, e o senador Angelo Coronel (PSD-BA).

Diante desse cenário, Wilson Cardoso demonstrou confiança na capacidade de diálogo e na coesão do grupo político.

“Eu avalio que eles vão se entender”, afirmou o prefeito de Andaraí, ao falar sobre os principais líderes do grupo político.

“Tenho a absoluta certeza de que o nosso grupo vai marchar unido mais uma vez”, completou o presidente da UPB.

Governo de Jerônimo Rodrigues

Ao analisar a gestão do governador Jerônimo Rodrigues (PT), Cardoso mencionou uma aprovação de 61%, segundo pesquisas recentes. Ele atribuiu o bom desempenho à continuidade administrativa, com a conclusão de obras da gestão anterior, e ao início de novos projetos.

“O governo dele começou concluindo muitas obras que Rui Costa deixou e agora está começando a entregar obras já do governo dele“, explicou.

Para Cardoso, a popularidade do governador tende a crescer com as novas entregas. Sobre a reeleição, a avaliação foi direta: “Hoje, seria uma reeleição tranquila no primeiro turno”.

Um aspecto destacado por Cardoso foi a relação do governador Jerônimo com os gestores dos 417 municípios da Bahia, incluindo os administrados por prefeitos de oposição.

Ele classificou o diálogo como “de excelência” e informou que cerca de 40 prefeitos que não pertenciam à base governista já aderiram ao grupo, um movimento que ele atribui ao tratamento republicano da atual gestão estadual.