Líder do PT pede bloqueio imediato do salário de Eduardo Bolsonaro

Lindbergh Farias disse ainda que o deputado não está em missão oficial e nem em viagem temporária

Redação

Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

O líder do Partido dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, pediu que o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos), corte de imediato o salário e bloqueie o pagamento de cota parlamentar a Eduardo Bolsonaro (PL).

“Não existem, no ordenamento jurídico brasileiro, do seu arquétipo constitucional até o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, as figuras do ‘mandato à distância’ e nem da ‘diplomacia parlamentar’”, disse Lindbergh.

O presidente do PT também pediu a Motta que indefira o pedido feito por Eduardo para exercer o mandato a distância. Lindbergh alegou ainda que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem atacado a democracia, sabotado a economia e chantageado os Três Poderes.

O líder disse ainda que o deputado não está em missão oficial e nem em viagem temporária que justifique sua permanência nos Estados Unidos.

“Sua permanência no exterior é contínua, deliberada e irregular à luz do art. 228 do Regimento Interno da Câmara. Mandato não é escudo para fugitivo nem plataforma para traição à Pátria”, finalizou o petista.