Publicado em 01/10/2025 às 12h28.

Governo ‘bate cabeça’ e tem ‘muito medo’, diz Tiago Correia

Para líder da oposição na ALBA, governo de Jerônimo Rodrigues (PT) é contraditório e ‘espalha desinformação’ de que ACM Neto não seria candidato

Redação
Foto: Divulgação/ALBA

 

O deputado estadual Tiago Correia (PSDB), líder da oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), rebateu as declarações do governador Jerônimo Rodrigues (PT) sobre o fórum “SOS Bahia”. A segunda edição do evento aconteceu na noite desta terça-feira (30) e foi promovido pela Fundação Índigo, com a presença de ACM Neto, ex-prefeito de Salvador e vice-presidente do União Brasil.

Segundo Correia, há contradição no discurso do grupo do governo, que ao mesmo tempo “espalha a desinformação” de que ACM Neto não seria mais candidato, também acusa o ex-prefeito de movimentação eleitoral. 

“Ao mesmo tempo que o governo propaga o fake news de que Neto não é candidato, o governador ‘acusa o golpe’ do fake news e afirma que Neto está fazendo evento eleitoreiro… Já não estou entendendo mais nada. Para eles Neto é candidato ou não? Realmente, ou estão com muito medo, ou são muito confusos e estão batendo cabeça”, afirmou Correia.

Em entrevista coletiva na noite de terça-feira (30), Jerônimo criticou a mobilização da oposição e ironizou a falta de serviços básicos em cidades administradas pelo União Brasil, citando como exemplo Salvador, Feira de Santana e Vitória da Conquista. 

Segundo Correia, o governador insinuou que a movimentação de ACM Neto teria recebido apoio da TV Bahia, veículo de comunicação em que ele é sócio.

Para o deputado, as falas de Jerônimo mostram contradição e fragilidade. “Em vez de perder tempo tentando desqualificar a oposição, o governador deveria se preocupar em resolver os problemas da regulação e da falta de leitos, que estão sacrificando os baianos todos os dias. Nesse evento que ele se precipitou em ter atacado nos revelou um dado preocupante: Apenas 9% dos municípios da Bahia possuem leitos de UTI, ou seja, menos de 1 em cada 10 cidades”, completou.

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