Publicado em 13/10/2025 às 15h56.

Kiki Bispo nega interferência de Bruno Reis e defende sessões na CMS

Edil revelou que há possibilidade de uma nova reunião conjunta nesta terça-feira (14),

Luana Neiva / André Souza
Foto: Leandro Aragão/ bahia.ba

 

Durante sessão na Câmara Municipal de Salvador, o vereador Kiki Bispo (União Brasil) rebateu nesta segunda-feira (13) as críticas da vereadora de oposição Aladilce Souza (PCdoB), que acusou o prefeito Bruno Reis (União Brasil) de ter atrapalhado as sessões na semana passada.

“Um absurdo. Ouvi essas falas em alguns locais, mas o prefeito jamais interferiria em atos dos vereadores. Ele respeita o parlamento e nunca daria orientação nesse sentido. Às vezes não há sessão, mas ocorrem reuniões nos bastidores, como aconteceu na última terça-feira, quando oito comissões se reuniram em conjunto. Tudo isso exige tempo para analisar projetos e formalidades. Na ocasião, cerca de 12 projetos foram apreciados. A Câmara estava funcionando e trabalhando”, afirmou Kiki Bispo.

Andamento dos projetos

O líder do governo de Bruno Reis também revelou que há possibilidade de uma nova reunião conjunta nesta terça-feira (14), às 15h30, para analisar e encaminhar projetos.

“Quem sabe amanhã possamos firmar uma pauta, como na semana retrasada, quando, após reunião das comissões, definimos a votação do empréstimo do transporte alternativo com os professores. Alguns projetos já estão maduros para apreciação e, se houver entendimento entre presidente e líderes partidários, podemos criar uma pauta para quarta-feira”, disse Kiki.

LOUS

Por fim, o vereador comentou sobre a recomendação do Ministério Público para não votar o projeto da LOUOS das desafetações. Segundo o MP, a proposta não conta com estudos técnicos nem com participação popular efetiva, enquanto ainda está em andamento a atualização do PDDU e da LOUOS, com investimento de mais de R$ 3,6 milhões e consultoria da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

“Tenho reiterado meu apreço e respeito pelo Ministério Público, e acredito que a Câmara compartilha desse sentimento. Cumprimos rigorosamente o rito formal e regimental, garantindo a legalidade de todo o processo legislativo. Avaliamos a recomendação com atenção e respeito, mas entendemos que o rito foi devidamente cumprido durante a votação”, afirmou.

A recomendação aponta que a aprovação do projeto antecipadamente permitiria construções de até 35 andares na orla e aumentaria em 50% o gabarito de terrenos subutilizados, sem exigir estudo de sombreamento. O MP ressalta que esses imóveis deveriam ser penalizados com revisão do IPTU ou desapropriação, conforme prevê o Estatuto da Cidade (Lei nº 10.257/2001).

Luana Neiva
Jornalista formada pela Estácio Bahia com experiências profissionais em redações, assessoria de imprensa e produção de rádio. Possui passagens no BNews, iBahia, Secom e Texto&Cia.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Settings ou consulte nossa política.