Publicado em 13/11/2025 às 11h22.

Paralisação do governo dos EUA chega ao fim após 43 dias

Shutdown foi o mais longo da história do país

Redação
Foto: Al Drago/ Bloomberg

 

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na noite de quarta-feira (12) o projeto de lei acordado por republicanos e democratas que põe fim a paralisação do governo americano que já chegava ao seu 43º dia, no que foi o “shutdown” mais longo da história do país. As informações são do portal InfoMoney.

A sanção do presidente veio apenas horas depois da Câmara dos Representantes ter aprovado a medida por 222 votos a 209. O texto libera recursos para manter o governo funcionando até 30 de janeiro.

O projeto já havia passado pelo Senado na segunda-feira (10), após um grupo de senadores ligados aos democratas apoiar o avanço da proposta, movimento que rompeu a estratégia da sigla de condicionar a reabertura do governo à prorrogação de subsídios de saúde que vencem no fim do ano. Os incentivos reduzem o custo dos planos de saúde de cerca de 20 milhões de americanos.

No momento de assinatura, Trump afirmou que “os democratas tentaram extorquir o país”. O partido é a principal oposição ao presidente em Washington. Ele ainda voltou a defender o fim da regra do ‘filibuster’ no Senado, que exige 60 votos para aprovar resoluções orçamentárias.

Cercado por líderes republicanos, o presidente disse ainda que o episódio “nunca poderá se repetir”, citando os mais de 1 milhão de servidores afetados e a interrupção de serviços essenciais.

Shutdown mais longo da história

A paralisação, iniciada em 1º de outubro, atingiu áreas críticas do governo, provocou atrasos em voos, suspendeu a divulgação de indicadores econômicos e interrompeu serviços em museus e parques nacionais. Segundo estimativas citadas no Congresso, shutdowns anteriores custaram mais de US$ 300 milhões em horas extras administrativas, perda de receitas e multas.

A expectativa em Washington é que servidores comecem a retomar seus trabalhos já nesta quinta-feira (13), seguindo orientação do Escritório de Gestão e Orçamento. O Departamento de Transporte também confirmou a suspensão do plano que ampliaria cortes de voos devido à falta de controladores de tráfego aéreo.

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