Sindicato denuncia atraso de salários e superlotação em UPA da capital

Entidade informou, ainda, que organiza uma mobilização da categoria com o objetivo de pressionar por uma solução imediata

Otávio Queiroz

O Sindicato dos Médicos da Bahia (Sindimed-BA) voltou a acender o alerta sobre as condições de trabalho na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Cabula, em Salvador. Em um vídeo divulgado nas redes sociais, representantes da entidade denunciaram atraso de salários e superlotação diária no equipamento de saúde, administrado pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH).

A inspeção foi realizada pelo vice-presidente do Sindimed, Yuri Serafim, e pela diretora jurídica do sindicato, Malia Alice Oliveira. Segundo eles, os profissionais que atuam na unidade estariam há pelo menos três meses sem receber remuneração.

“Nos deparamos com uma situação crítica. UPA lotada e os colegas com salários atrasados há três meses”, afirmou Yuri Serafim durante o registro feito na unidade. O sindicalista também afirmou que médicos enfrentam sobrecarga constante diante da alta demanda.

A entidade informou que está organizando uma mobilização da categoria para a próxima semana, com o objetivo de pressionar por uma solução imediata e garantir condições mínimas de trabalho aos profissionais, além de evitar impactos ainda maiores no atendimento à população.

Procurada, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) não respondeu aos questionamentos até o fechamento desta nota.

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