Combate ao feminicídio deve começar ‘da base’, diz Werner sobre ações da SSP

Segundo o secretário, a pasta tem atuando em ações de conscientização de jovens sobre a questão

Fredie Ribeiro / Raquel Franco

O secretário de Segurança Pública (SSP) da Bahia, Marcelo Werner, comentou nesta sexta-feira (12) sobre as ações que sua pasta tem promovido para o combate o feminicídio no estado. “A gente tem que fazer a mudança cultural em relação ao respeito ao direito das mulheres e isso passa também por um trabalho que precisa começar da base [da sociedade]”, pontuou Werner ao comentar sobre as ações de conscientização de homens sobre a questão.

Dados do Infográfico Feminicídios na Bahia 2025, divulgado pela SSP, em parceria com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), no início do ano, aponta que duas em cada cinco mulheres baianas mortas de forma violenta no estado são vítimas de feminicídio. Ao todo, entre 2017 e 2024, 790 casos do tipo foram registrados na Bahia.

“A gente tem buscado ao longo desses últimos três anos o fortalecimento da rede, a parceria em ações integradas, inclusive com o Judiciário, com o Ministério Público, parceria constante entre a Secretaria de Politica das Mulheres e a SSP através do Batalhão de Proteção a Mulher e as NEANs [Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher] instaladas”, pontuou o secretário, que ainda destacou o papel da Casa da Mulher Brasileira, inaugurada em 2023, no auxílio destas ações.

“A gente não vai descansar, vamos continuar fortalecendo essas ações entre as forças para que a gente tire esses criminosos covardes de circulação”, concluiu o secretário.

As declarações foram feitos pelo secretário em entrevista coletiva durante o evento de lançamento do Baralho do Crime Lilás em combate à violência contra a mulher pelo Governo do Estado, em Salvador.