‘Dor de cotovelo’, diz Robinson Almeida sobre críticas da oposição aos empréstimos

O deputado estadual Robinson Almeida (PT) rebateu nesta segunda-feira (15) as críticas da oposição ao novo pedido de empréstimo feito pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA). “O que tem é muita dor de cotovelo, porque o governador está bombando em todo estado e a Bahia é um canteiro de obras, com o metrô, o VLT, as estradas no interior, novos hospitais”, afirmou o parlamentar.

“A oposição está perdida, desnorteada, não tem o que criticar e fica criticando os investimentos que estão sendo antecipados para melhorar a qualidade de vida da população”, completou.

Comentando sobre a fala do também deputado estadual Sandro Régis (União Brasil), que classificou os pedidos de empréstimo de Jerônimo como uma “herança maldita” dos governos de Jaques Wagner (PT) e Rui Costa (PT), Almeida rebateu: “Se a herança é maldita ela veio de Temer e de Bolsonaro, que perseguiram a Bahia e impediram o governador Rui Costa de pedir empréstimos, os presidentes apoiados por essa oposição”, disse.

Questionado sobre sua avaliação em torno da movimentação da oposição na ALBA contra os projetos do governo, Almeida considerou a ação como tardia e afirmou que esta só ocorreu por pressão do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), que teria ameaçado desistir de concorrer ao governo do Estado nas eleições do próximo ano caso a oposição não se mobilizasse.

“A oposição tomou um calmante de uma dose cavalar, que passou 3 anos ‘dormindo em berço esplêndido’, e foi acordada nos 45 minutos do 2º tempo pelo candidato a governador [ACM Neto] que colocou a seguinte condição: ou vocês fazem oposição ou eu jogo a toalha. Ai eles começaram a ensaiar, mas até agora não engrenaram, porque não conseguiram impedir a aprovação de nenhuma matéria do governo”, avaliou o deputado.

Para o parlamentar, a oposição terá ainda mais dificuldade para atuar em 2026 devido a “consolidação” de Jerônimo no estado. As declarações foram feitas pelo deputado em entrevista coletiva durante o evento de vistoria técnica das obras de macrodrenagem do Canal Mangabeira, em Salvador