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Publicado em 15/12/2025 às 11h52.

Jerônimo defende Josias Gomes no TCE e volta a justificar empréstimos

Governador afirmou que fez tudo que podia pela indicação ao TCE e agora é responsabilidade da ALBA

Heber Araújo
Foto: Joá Souza/ bahia.ba

 

O governador Jerônimo Rodrigues (PT), defendeu, nesta segunda-feira (15), o nome do deputado federal, Josias Gomes (PT), para a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Segundo ele, a indicação seguiu todos os requisitos solicitados pela Justiça e agora cabe à Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) a decisão.

O parlamentar vai passar por aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será sabatino, e depois ocorrerá uma votação sobre sua eleição no plenário da casa legislativa.

“Nós fizemos tudo o que a Justiça pediu. Encaminhamos o projeto de lei para abrir a vaga no TCE. Dialogamos com o TCE. A combinação toda cumprida é no campo da política. Então, eu espero que Josias seja eleito para a caga. Ele está aí dialogando com a Assembleia. É a vez da Assembleia fazer o papel dela. Meu papel enquanto indicador da vaga foi feito”, disse.

O governador ainda ressaltou que Josias tem um histórico com a vida pública, já tendo atuado como secretário estadual, além da carreira política como deputado, e fará grandes contribuições. 

Empréstimos do Estado

Ainda em declaração ao bahia.ba, o governador voltou a defender os empréstimos solicitados por ele. Segundo o político, se a condição financeira da Bahia não fosse boa para realizar a quitação, os empréstimos nem seriam aprovados. 

“Nem passaria, se as condições de pagamento não fossem reais. Essa é uma forma de a gente poder dizer: ‘A Bahia comparativamente com outros estados, inclusive mais ricos que não tem mais limite de empréstimo, tem condições de fazer isso’”, disse o governador.

Segundo o governador, a ‘culpa’ de ter que pegar tantos empréstimos é do Ministro Rui Costa (PT), que foi proibido de pegar empréstimos durante seis anos de sua gestão, graças aos ex-presidentes Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). “Os empréstimos que o Rui pediu foi barrado no campo da política, não foi no campo da gestão financeira”.

“Se o Rui, neste período de seis anos, tivesse conseguido os empréstimos, eu não precisaria de pedir essa quantidade de empréstimos”, concluiu.

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