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Publicado em 19/12/2025 às 10h49.

Lula agradece às Forças Armadas por ‘lealdade’ e faz aceno: ‘Contem comigo’

Presidente se reuniu com a cúpula militar para um almoço de confraternização nesta sexta (19)

Redação
Foto: Ricardo Stuckert

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agradeceu a “lealdade” das Forças Armadas do Brasil durante um almoço de confraternização com a cúpula militar nesta sexta-feira (19). O petista dispensou o discurso que havia sido preparado para a cerimônia e falou de improviso no evento que ocorreu no Clube do Exército, em Brasília. As informações são do portal InfoMoney.

Lula foi recebido pelo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, e os comandantes do Exército, Tomás Paiva, da Marinha, Marcos Olsen, e da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno.

O petista abriu sua fala no evento agradecendo a “lealdade e o compromisso” das Forças Armadas com o país. O elogio foi feito quando Lula relembrou que uma de suas primeiras reuniões, poucos dias após tomar posse como presidente, em janeiro de 2023, havia sido com o Múcio e os comandantes do Exército, Marinha e Aeronáutica para discutir indústria de defesa.

Toda a fala do mandatário teve tom de afago aos militares. O presidente usou a expressão “contem comigo” ao falar do futuro, de recursos e dos programas estratégicos das Forças. Também reforçou que o Brasil precisa ter Forças Armadas fortes e bem preparadas.

O presidente ainda destacou o aporte orçamentário feito pelo governo para os militares, com a aprovação pelo Congresso de R$ 30 bilhões em seis anos para investimentos estratégicos na Defesa Nacional, em uma articulação direta de Múcio junto a Câmara e ao Senado.

Este foi o primeiro encontro entre Lula e a cúpula militar desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus por envolvimento em uma trama golpista após as eleições de 2022. De acordo com relatos, Lula não citou as prisões e nem as condenações.

O encontro vinha sendo preparado para evitar qualquer ruído na caserna em meio a prisão dos generais pela trama golpista. O Palácio do Planalto e o Ministério da Defesa chegaram a elaborar um discurso em tom conciliatório para Lula. O presidente, no entanto, optou por não ler o texto, mas seguiu o script pacificador.

 

 

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