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Publicado em 19/12/2025 às 17h07.

Fábrica de fertilizantes da Petrobras deve voltar a produzir na Bahia em 2026

Planta passa pelo processo de comissionamento, fase que antecede a operação plena e envolve testes e ajustes técnico

Redação
Foto: Divulgação

 

A unidade de fertilizantes nitrogenados da Bahia, instalada no Polo Industrial de Camaçari, caminha para voltar a operar após um período de paralisação. A FAFEN-BA conclui as últimas etapas de manutenção industrial e trabalha com a previsão de reiniciar suas atividades a partir de janeiro de 2026, em um movimento considerado estratégico para ampliar a oferta nacional de fertilizantes.

Atualmente, a planta passa pelo processo de comissionamento, fase que antecede a operação plena e envolve testes e ajustes técnicos. Equipes especializadas atuam na verificação das chamadas utilidades industriais, como sistemas de nitrogênio, ar comprimido e água de refrigeração, necessários para garantir o funcionamento seguro e eficiente das unidades de produção.

Um dos pontos centrais para a reativação da fábrica é o fornecimento contínuo de gás natural, matéria-prima essencial para a fabricação de amônia e ureia. Nesse sentido, Petrobras e Bahiagás firmaram, na última sexta-feira (12), um contrato que assegura o transporte de até 1,2 milhão de metros cúbicos de gás por dia até a FAFEN-BA, por meio da rede de dutos, criando as condições operacionais para a retomada das atividades.

De acordo com o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, a volta da unidade baiana tem impacto direto na estratégia industrial do país. “A retomada da produção de fertilizantes na FAFEN-BA contribuirá para recuperar a capacidade nacional de insumos estratégicos para o agronegócio, ampliando o portfólio da Petrobras e garantindo uma alternativa rentável para o consumo do gás natural produzido no Brasil”, destacou.

Quando estiver novamente em operação, a FAFEN-BA deverá produzir amônia, ureia perolada e ARLA-32. A logística de escoamento contará com o suporte dos terminais marítimos de amônia e ureia localizados no Porto de Aratu, em Candeias, reforçando a integração entre a produção industrial e a infraestrutura portuária da Bahia.

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