Publicado em 11/04/2017 às 09h00.

Ba–Vi estreia no mapa da violência entre torcedores

Um dos grandes clássicos do Brasil, estreou nos episódios violentos envolvendo torcidas, com morte, no caso, Carlos Henrique Santos de Deus, de 18 anos, torcedor do Bahia

Levi Vasconcelos
Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia
Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

 

Tristemente, o BA-VI, o maior clássico do futebol baiano e um dos grandes do Brasil, estreou nos episódios violentos envolvendo torcidas, com morte, no caso, Carlos Henrique Santos de Deus, de 18 anos, torcedor do Bahia.

A repórter Juliana Lisboa, de A Tarde, que cobriu o jogo e o episódio, diz que na torcida mista, foi tudo joia, cada qual torceu para quem quis e, no fim, paz total.

— Na delegacia a maioria dos detidos era do Vitória. Isso revela que a polícia precisa apurar com mais rigor. Só do Vitória? E o pessoal do Bahia não agita?

Fora de campo

Um detalhe curioso: a polícia faz a vigilância dentro dos estádios, mas a experiência mostra que o problema é fora. No domingo, 59 torcedores do Vasco foram detidos após conflitos antes da partida com o Flamengo, fora do Maracanã.

A polícia constatou que muitos deles, integrantes de torcidas organizadas, já estavam proibidos de entrar no estádio. Não entraram, mas foram. E aprontaram.

Já vão na maldade. Virou epidemia nacional?

Levi Vasconcelos

Levi Vasconcelos é jornalista político, diretor de jornalismo do Bahia.ba e colunista de A Tarde.

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