Publicado em 02/12/2019 às 20h20.

Ação popular tenta barrar exploração de petróleo em Abrolhos

Justiça baiana foi acionada pela ativista Luisa Mell, além da vereadora Ana Rita Tavares (PMB) e do deputado Afonso Florence (PT), pedindo medidas judiciais efetivas de proteção

Redação
Foto: Manu Dias/ GOV BA
Foto: Manu Dias/ GOV BA

 

A Justiça baiana foi acionada para garantir a preservação do arquipélago de Abrolhos, no sul da Bahia. Recentemente a exploração de petróleo próximo à região foi adiada.

Por meio de uma ação popular, a ativista Luisa Mell, a vereadora Ana Rita Tavares (PMB) e deputado Afonso Florence (PT) pedem medidas judiciais efetivas.

Em suas redes sociais, Ana Rita classificou o leilão realizado em outubro pelo governo federal de “criminoso” e a possível exploração de “desastre ecológico”. A vereadora disse ainda esperar que o “Poder Judiciário decida a favor de Abrolhos, do meio ambiente e da fauna marinha”.

“O criminoso leilão que objetiva a escolha de empresas que venham a explorar petróleo (pré-sal) na área deste divino santuário marinho, que abriga o maior banco de corais e a maior biodiversidade marinha do atlântico sul, berçário de baleias jubarte e outras espécies somente ali encontradas. Chega de desastres ecológicos”, escreveu.

De acordo com ela, dos 36 blocos marítimos colocados à disposição pelo pregão do Ministério de Minas e Energia, somente 12 foram arrematados.

O Parque Nacional Abrolhos é o primeiro parque nacional marinho do Brasil. No último dia 6, completou 36 anos de criação. Localizada no litoral da Bahia e administrada pelo Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio), a unidade de conservação é dona da mais rica biodiversidade do Atlântico Sul.

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