Publicado em 29/04/2016 às 19h40.

Associação diz que reajuste em travessia está dentro da lei

A Astramab disse que o aumento nas tarifas da travessia Salvador-Itaparica, via lanchas e ferries, decorreu da análise de planilhas de custos operacionais das concessionárias

Redação

A Associação dos Transportes Marítimos da Bahia (Astramab) emitiu nota de esclarecimento, na tarde desta sexta-feira (29), em relação ao protesto de estudantes e moradores da Ilha de Itaparica contra o reajuste das tarifas da travessia ocorrido no último dia 18 e a favor de meia-passagem. O protesto aconteceu na manhã desta sexta.

De acordo com a associação, o aumento decorreu da análise de planilhas de custos operacionais das concessionárias, que, segundo a instituição, “subiram de forma significativa nos últimos 12 meses”. A associação argumenta, ainda, que a concessão do serviço foi feito pelo governo em abril de 2012 e somente em 2015 ocorreu outro reajuste.

“O percentual de alinhamento tarifário encontrado pela Agerba para a travessia Salvador-Mar Grande decorreu da análise das planilhas de custos operacionais das concessionárias, que subiram de forma significativa nos últimos 12 meses”, diz nota.

Para a travessia, as tarifas de pedestres passaram de R$ 4,30 para R$ 4,80, nos dias úteis, e de R$ 5,60 para R$ 6,40, aos sábados, domingos e feriados. O valor das lanchas subiu de R$ 4,60 para R$ 5,30, de segunda a sábado, e de R$ 6,10 para R$ 7,10, aos domingos e feriados.

Meia-passagem – Os estudantes reivindicaram também o pagamento de meia-passagem. Sobre a reivindicação, a Astramab informou que “Astramab informa que somente com Lei Estadual aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo Governo do Estado essa prática poderia ser implantada. E ressalva que a meia passagem pode impactar também o equilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão. Seria necessária, por exemplo, a indicação da fonte de custeio do benefício”.