Publicado em 12/02/2019 às 07h57.

Baianas de festa da diretora da Vogue prestam queixa de crime virtual

Seis mulheres registram o caso na delegacia dos Barris; elas disseram que foram chamadas de 'omissas', 'abestadas' e 'vendidas'

Redação
Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram

 

Seis das 10 baianas que trabalharam na polêmica festa de aniversário da diretora da Vogue, Donata Meirelles, registraram uma ocorrência de crime virtual, na segunda-feira (11). O caso foi registrado na 1ª Delegacia, nos Barris. A informação é do jornal Correio*.

Na delegacia, as mulheres alegaram que foram ofendidas nas redes sociais depois da viralização de uma foto em que elas aparecem ao lado socialite, vestidas de branco. Depois da circulação das imagem, Donata foi acusada de racismo pelos internautas.

Segundo o jornal, elas disseram que foram chamadas de “omissas”, “abestadas” e “vendidas”.

Uma das baianas que se manifestou foi Angelimar Trindade Santos Sousa, de 62 anos. Ela disse que a roupa utilizada por ela e pelas colegas na noite da festa de aniversário da socialite não faz referência à escravidão.

Posicionamento da Vogue

A Vogue se posicionou pela primeira vez sobre o caso na segunda. No Instagram, a revista publicou:

“Em relação às manifestações referentes à festa de 50 anos de Donata Meirelles, a Vogue Brasil lamenta profundamente o ocorrido e espera que o debate gerado sirva de aprendizado. Nós acreditamos em ações afirmativas e propositivas e também que a empatia é a melhor alternativa para a construção de uma sociedade mais justa, em que as desigualdades históricas do País sejam debatidas e enfrentadas. Em busca da evolução constante que sempre nos pautou, aproveitamos a reflexão gerada para ampliar as vozes dentro da equipe e criar, em caráter permanente, um fórum formado por ativistas e estudiosos que ajudarão a definir conteúdos e imagens que combatam essas desigualdades.”


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Em relação às manifestações referentes à festa de 50 anos de Donata Meirelles, a Vogue Brasil lamenta profundamente o ocorrido e espera que o debate gerado sirva de aprendizado. Nós acreditamos em ações afirmativas e propositivas e também que a empatia é a melhor alternativa para a construção de uma sociedade mais justa, em que as desigualdades históricas do País sejam debatidas e enfrentadas. Em busca da evolução constante que sempre nos pautou, aproveitamos a reflexão gerada para ampliar as vozes dentro da equipe e criar, em caráter permanente, um fórum formado por ativistas e estudiosos que ajudarão a definir conteúdos e imagens que combatam essas desigualdades.

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