Publicado em 08/03/2021 às 18h18.

Baianas elevam nível de escolaridade entre 2012-2020

Aumento nos anos de estudo na cidade e no campo integra estudo Condições de Vida das Mulheres Baianas, da SEI

Redação
Foto: divulgação SEI
Foto: divulgação SEI

 

As mulheres baianas elevaram seu nível de escolaridade, tanto na cidade como no campo, entre os anos de 2012 e 2020. O dado integra o estudo Condições de Vida das Mulheres Baianas. O levantamento é da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais (SEI), da Secretaria de Planejamento do Estado.

Conforme o estudo, em 2012, 7,8% das baianas tinham 16 anos ou mais de estundo em 2012. Esta proporção subiu para 13,5% no ano passado. Na área rural, o número de mulheres com 16 anos de estudo mais que dobrou, passando de 15 mil (0,8% do total das residentes), em 2012, para 39 mil (2,1% do total das residentes), em 2020.

Apesar disso, no mercado de trabalho,  elas continuam com os menores rendimentos e taxa de desemprego superior à deles.

A SEI concluiu ainda que as baianas, na média, estão concebendo menos filhos (acompanhando uma tendência nacional). As taxas de fecundidade total para o período oscilaram entre 1,68 e 1,69 filhos por mulher. O sexo feminino , que já era maioria, ampliou a participação na população baiana (51,7%, em 2012; e 52,6%, em 2020).

Com redução no percentual, a maioria das baianas se autodeclararam de raça/cor parda (62,7%, em 2012; e 58,2%, em 2020). Entre as pretas, houve aumento na participação de autodeclaradas pretas (17% para 21,6%).

No último ano, dentre os 6,4 milhões de indivíduos economicamente ativos, 3,6 mi eram do sexo masculino. Para o estudo da SEI, há uma tendência de ampliação da participação das mulheres e, consequentemente, redução na contribuição dos homens Em 2012, da população na força de trabalho baiana, 42,6% eram mulheres, percentual que atingiu 44% no ano passado.

A taxa de informalidade das mulheres, no período, é inferior a masculina. Em 2020, correspondiam à 44,6% e 55,5%, respectivamente. O rendimento médio real dos vínculos ativos com jornada de 40 horas semanais delas corresponde à apenas 83% do rendimento deles. As mulheres seguem com alta participação(90,5%, em 2020) dentre os trabalhadores domésticos da Bahia.

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