Salvador e RMS têm redução de 6,3% na taxa de homicídios, diz SSP

Dados são referentes ao ano de 2015, quando o índice ficou menor do que o registrado em 2007, segundo o governo

Redação

Salvador e a Região Metropolitana (RMS) apresentaram, em 2015, uma queda de 6,3% no número de homicídios. O comparativo é em relação ao ano passado e, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública, reflete o uso da inteligência policial na desarticulação de organizações criminosas, que atuam no tráfico de drogas, e a integração das forças de segurança. Ainda conforme o órgão, a melhora no desempenho das forças policiais resultou em 134 vidas preservadas no período.

A SSP afirma ainda que, pelo quinto ano consecutivo, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes apresenta decréscimo na capital baiana. Também foram notadas quedas em números absolutos de homicídios na capital baiana que, em 2010, chegaram a 1.639 registros e, no ano passado, 1.290 casos foram registrados pela polícia. “O PPV mostrou para os baianos que o problema da violência pode ser amenizado com a participação de toda a sociedade. O trabalho da polícia é imprescindível, mas as causas desses atos criminosos estão diretamente relacionadas a problemas sociais”, explicou o titular da pasta, Maurício Barbosa.

Região Metropolitana e Bahia – Na Região Metropolitana de Salvador (RMS), os números também são positivos. Em pontos porcentuais, a diminuição nos homicídios foi de 13%, em comparação ao ano anterior. A taxa de mortes violentas por 100 mil habitantes, que em 2012 chegou a 87,1, fechou 2015 em 66,5. No total, foram 690 ocorrências no ano passado, contra 793 registradas em 2014.

Em relação aos dados acumulados do estado, também em analogia com o ano anterior, os homicídios tiveram um decréscimo de 1,3%. A taxa por 100 mil habitantes ficou em 36,8, menor do que em 2014 (37,4). “Semanalmente reúno a alta cúpula da polícia baiana e analisamos as manchas criminais. Percebemos uma dinâmica das organizações criminosas e estamos intensificando as ações preventivas e o trabalho de inteligência policial”, refletiu Barbosa.