Publicado em 24/01/2022 às 17h09.

Com sanção do orçamento, servidores federais programam paralisações

Sindicatos reivindicam um reajuste salarial relativo à correção da inflação acumulada desde janeiro de 2017

Redação
Foto: Sinasefe Nacional
Foto: Sinasefe Nacional

 

Depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionar o Orçamento da União de 2022 com a reserva de R$ 1,7 bilhão para reajustar salário dos funcionários públicos, porém sem citar quais categorias serão contempladas, servidores se programam para seguir o calendário de paralisações. A previsão é que ocorra um novo grande ato no próximo dia 27 de janeiro.

Originalmente, o governo havia anunciado esse valor unicamente para redefinição dos vencimentos das carreiras de segurança pública – Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Departamento Penitenciário Federal (Depen). Isso gerou descontentamento de outros setores que passaram a pressionar o governo, inclusive com ameaça de greve geral. Por ser ano eleitoral, o mês limite para definição de gastos é abril.

Dentre as organizações que estão encabeçando os atos está o Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), que reúne cerca de 200 mil servidores de diferentes órgãos públicos federais, dentre os quais analistas da Receita Federal, auditores do trabalho e agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Os sindicatos reivindicam um reajuste salarial relativo à correção da inflação acumulada desde janeiro de 2017, período em que estão congelados os seus pagamentos.

Além da associação, o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) também devem participar dos protestos.

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