Publicado em 21/05/2016 às 15h00.

Ministério garante recursos para conclusão das obras da transposição

A previsão é entregar 100% da obra até dezembro deste ano e ter águas nos canais no primeiro trimestre de 2017

Redação
Ministro Helder Barbalho garante que as obras de transposição do São Francisco são prioridade para o governo Temer (Ministério da Integração Nacional/Divulgação)
Ministro Helder Barbalho garante que as obras de transposição do São Francisco são prioridade para o governo Temer (Ministério da Integração Nacional/Divulgação)

 

Apesar  do déficit  das contas públicas superior a R$ 170 bilhões, conforme anunciou o governo do presidente interino Michel Temer (PMDB), o Ministério da Integração nacional assegurou o investimento de R$ 1 bilhão para conclusão das obras de  Transposição do Rio São Francisco.

O cronograma de liberação de recursos está mantido porque o Projeto São Francisco é considerado prioritário para a pasta devido a sua importância para o semiárido, segundo destacou o ministro Helder Barbalho, que assume a obra restando menos de 15% para conclusão total da etapa civil e o “apelo” de seis anos de atraso na oferta de água para 12 milhões de nordestinos. “A inauguração desta obra é prioridade total do Ministério da Integração”, garantiu o ministro.

A Transposição é um obra federal atualmente orçada em R$ 8,2 bilhões e integra a Política Nacional de Recursos Hídricos. Com 477 quilômetros de extensão em dois eixos (Leste e Norte), o empreendimento vai garantir a segurança hídrica de 12 milhões de pessoas em 390 municípios nos estados de Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba, onde a estiagem é frequente.

Apesar de avanço na construção, a água só ocupa cerca de 79,9 quilômetros do caminho longo de 477 quilômetros a serem validados. Algumas etapas precisam ser refeitas ou recuperadas porque depreciaram pela falta de continuidade construtiva.

Das nove estações de bombeamento de água, megaestruturas para que a água siga o fluxo nos canais, três estão prontas, uma está em teste e duas em estado avançado de montagem. Outro ponto é que a água não tem autorização para abastecimento humano e, portanto, não atende a ninguém. (Com informações do Diário de Pernambuco)

 

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