Publicado em 16/04/2019 às 22h00.

Plano de recuperação judicial da livraria Cultura é homologado pela Justiça

Proposta da empresa havia sido aprovada na semana passada por maioria dos credores

Redação
Foto: Divulgação/Cultura
Foto: Divulgação/Cultura

 

O plano de recuperação judicial da Livraria Cultura foi homologado nesta terça-feira (16) pela Justiça Federal. A determinação foi da 12ª Vara de Recuperações Judiciais e Falências de São Paulo, assinada pelo juiz Marcelo Sacramoni.

O documento já havia sido aprovado por ampla maioria da assembleia de credores, realizada na última quinta-feira (11). Com a decisão, começam a valer os prazos de pagamentos descritos no planejamento da empresa.

Segundo informações da Folha, o juiz anulou uma cláusula que previa que, caso a Cultura não cumprisse o que estava previsto no plano, poderia convocar uma nova assembleia de credores para renegociar mais uma vez a dívida. Na prática, se a empresa não cumprir o que foi acordado, a Justiça pode decretar sua falência.

No plano aprovado, os credores aceitaram a proposta de até 70% de desconto na dívida da empresa com cada um, com até 12 anos de prazo para pagamento, somado a uma carência de dois anos – mas esses números podem ser mais suaves de acordo com a categoria em que cada credor é encaixado pela Cultura.

Já as dívidas trabalhistas serão quitadas até um ano depois da homologação do plano de recuperação judicial pela Justiça.

A dívida do grupo é de quase R$ 300 milhões, enquanto seus ativos são de R$ 8,3 milhões.

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