Publicado em 25/07/2019 às 17h18.

Seis meses após tragédia de Brumadinho, famílias chamam Vale de ‘assassina’

Parentes das 270 vítimas —248 delas localizadas— fizeram um ato na manhã desta quinta-feira para clamar por justiça

Redação
Foto: Ana Graziela Aguiar/TV Brasil
Foto: Ana Graziela Aguiar/TV Brasil

 

Seis meses após o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho (MG), familiares dos mortos na tragédia ambiental se reuniram para clamar por justiça.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, como forma de homenagear as 270 vítimas —248 delas localizadas—, eles soltaram no rio Paraopeba vinte e duas mini-jangadas feitas de bambu.

O ato, na manhã desta quarta-feira (25), também contou com a participação de um funcionário da mineradora, que relembrou com música os amigos mortos na mina do Feijão

Do alto de um aponte, em uníssono, o grupo repetia: “O lucro não vale a vida”, “Vale assassina” e “Justiça”.

“Justiça é punição: cadeia para os responsáveis e punição financeira. Pelas provas que estão sendo apresentadas na CPI [da ALMG], eles sabiam que a barragem ia romper. Sabiam que tinha o risco”, disse à Folha Josiane Melo, que perdeu a irmã, Eliane.

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