Publicado em 15/05/2017 às 18h20.

Vírus da febre amarela tem mutação genética inédita, diz Fiocruz

As alterações detectadas no estudo não afetam as proteínas do envelope do vírus, que são centrais para o funcionamento da vacina utilizada atualmente

Redação
Foto: Reprodução/Doutíssima
Foto: Reprodução/Doutíssima

 

O vírus do atual surto de febre amarela no mundo apresenta uma mutação genética inédita, segundo estudo divulgado por pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), nesta segunda-feira (15). Não há registro anterior das transformações na literatura científica mundial, de acordo com a instituição.

No entanto, a equipe de cientistas esclareceu que o imunizante adotado atualmente protege contra diferentes genótipos do vírus, inclusive o sul-americano e o africano, e que as alterações detectadas na pesquisa não afetam as proteínas do envelope do vírus, que são centrais para o funcionamento da vacina.

O surto é o maior de febre amarela das últimas décadas. O último boletim do Ministério da Saúde confirmou 756 casos no país, com 259 mortes devido à infecção. Os casos continuam no segmento silvestre, com infecções em regiões de mata ou rurais.

A doença é transmitida pelos mosquitos Sabethes e Haemagogus.

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