Publicado em 10/02/2024 às 16h24.

Guarda Municipal distribui pulseiras de identificação para crianças em circuitos da festa

Órgão ainda não registrou ocorrências de crianças perdidas nos circuitos da folia

Redação
Foto: Joka Gueiros/Secom

 

A Guarda Civil Municipal (GCM) montou seis pontos para a distribuição de 2 mil pulseiras com dados de reconhecimento de crianças e seus responsáveis. Ao todo, são duas estruturas em cada circuito do Carnaval (Dodô, Osmar e Batatinha).

No circuito Osmar (Campo Grande), há identificadores na avenida Contorno e na Estação da Lapa, locais que também concentram grande quantidade de pessoas. No circuito Batatinha (Centro Histórico), a distribuição acontece em frente ao Elevador Lacerda e no Terreiro de Jesus. No circuito Dodô (Barra/Ondina), a distribuição das pulseiras é feita ao longo da avenida Oceânica, nas imediações da Rua Airosa Galvão.

“O número de identificados diariamente varia de acordo com a demanda e, obviamente, com essa mudança de clima, muitas vezes os pais evitam levar as crianças para a festa. Da mesma forma, o número cresce bastante quando o tempo ajuda”, explica James Azevedo, coordenador de Ações e Prevenção à Violência da GCM.

“São cerca de 30 agentes atuando somente neste trabalho de distribuição de pulseiras de identificação infantil, além da ação em parceria com outros órgãos, a exemplo do Conselho Tutelar e Ouvidoria Geral do Município (OGM). Os postos da GCM em todos os circuitos também possuem estoques para distribuição, caso solicitados pelas famílias”, diz Azevedo.

Até o momento, a GCM ainda não registrou ocorrências de crianças perdidas nos circuitos da folia. O trabalho preventivo garante não apenas a proteção de crianças e adolescentes como também pessoas com deficiência, principalmente os deficientes sensoriais, até mesmo adultos, como o caso de autistas, ou mesmo idosos, com solicitação dos parentes.

A identificação contém dados dos responsáveis, como documentos, números de contato e endereços. “Além disso, solicitamos que todos sejam devidamente orientados a procurar um agente público de segurança, caso se percam dos pais e responsáveis”, explica Azevedo.

Tranquilidade

Aline Cardoso, 38 anos, levou a filha, Camille, de 7 anos, para se identificar. “Esse trabalho é muito importante, pois, por conter meus dados de documentação e telefones para contato, ajuda minha filha a me encontrar, caso ela se perca em algum momento no circuito”.

Para o paulista Evandro Sakis, que passa o Carnaval anualmente com a família de Salvador, o trabalho da Guarda contribui para a segurança e dá tranquilidade aos pais. “É uma forma de garantir a segurança das crianças nesse mar de gente que está nas ruas. Nossa família é uma joia rara e precisa ser protegida da melhor maneira possível.”

 

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