Publicado em 14/02/2024 às 16h35.

Prefeitura registra aumento de 28% no número de crianças e adolescentes acolhidos

Até a madrugada desta quarta-feira (14), foram 470 acolhimentos, contra 367 no mesmo período do ano passado

Redação
Foto: AlfredoFilho / Secom PMS

 

De acordo com um balanço da Prefeitura de Salvador, a Secretaria de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), registrou um aumento de 28% no número de acolhimentos de crianças e adolescentes durante o Carnaval 2024. Até a madrugada desta quarta-feira (14), foram 470 acolhimentos, contra 367 no mesmo período do ano passado.

Além do aumento do número de filhos de ambulantes acolhidos, os cinco centros do Salvador Acolhe ampliaram também os serviços oferecidos em 2024. Em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), todas as unidades tiveram serviço de saúde bucal com aplicação de flúor, extração de dentes e até canal, somando-se aos atendimentos com médicos clínicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem.

A titular da SPMJ, Fernanda Lordelo, declara que o aumento nos acolhimentos era esperado. “O nosso serviço de acolhimento tem sido amplamente divulgado junto aos comerciantes cadastrados para o Carnaval, e a cada ano alcançamos um número maior de famílias. Essa é uma política pública que completa, em 2024, 10 anos, e isso implica que situações de violação de direitos e exploração da mão-de-obra infantil estão sendo combatidas”, pontuou.

Este ano, a SPMJ incrementou a operação com mais auxiliares de desenvolvimento infantil e especialistas em transtorno do espectro autista, além de implementar uma sala de escuta especializada para possíveis situações de crianças vítimas ou testemunhas de violência.

Combate à importunação sexual – A quantidade de mulheres que procuraram os postos avançados dos Centros de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM) também teve crescimento. Ao todo, 2.361 mulheres buscaram informações, um aumento de 39% em relação ao ano passado. Durante os dias de folia, foram realizados 244 registros de ocorrências, sendo 96% por importunação sexual. Por outro lado, houve uma redução de 11% nas ocorrências de violência em comparação a 2023. Destaca-se ainda a campanha de prevenção e conscientização “Meu Não É Lei – Depois do Não, Tudo é Assédio”, que percorreu os circuitos e os carnavais de bairro, com promotoras orientando em relação à importância de registrar denúncias e lembrando aos homens que importunação sexual é crime.

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