‘Queremos dialogar’, afirma Carlos Muniz sobre relacionamento com Bruno Reis

Ao bahia.ba, presidente da Câmara avalia que não haverá retrocesso na relação entre os poderes e relatou interesse em debater circuitos do centro, educação, saúde e transporte

Adriano Villela / Matheus Morais

Durante a abertura do carnaval de Salvador, que reuniu o governador Jerônimo Rodrigues (PT) e o prefeito Bruno Reis (UB), o presidente da Câmara de Salvador, vereador Carlos Muniz, ressaltou ao bahia.ba que vê a aproximação entre ele e o chefe do executivo municipal sem risco de retrocesso.”Queremos dialogar para fazer o melhor para o povo. Se nós brigarmos, quem perde e o povo”, avalia o presidente do legislativo.

Desde o final do ano passado, o relacionamento entre Carlos Muniz e Bruno Reis viveu uma série de conflitos, sobretudo em torno da eleição que levou o petebista ao comando da Mesa Diretora. “Queremos a independência dos poderes, mas queremos sentar e conversar para resolver os problemas da população, principalmente os direcionados à saúde, à educação e ao transporte público”, disse.

Carlos Muniz também quer intensificar as conversas sobre a revitalização da folia nos dois circuitos do centro – Osmar (Campo Grande) e Batatinha (Pelourinho). “Espero que o prefeito em um futuro próximo sente com todos para que nós possamos fazer um trabalho de melhoria em um circuito essencial para o Carnaval de Salvador. O povo quer se divertir lá. O que a gente tem que fazer é a vontade do povo. Espero que o povo seja ouvido.”

Perguntado sobre a escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios, Muniz ressaltou que a escolha – que deve ocorrer no começo de março – é atribuição da Assembleia Legislativa. O primeiro dia do Carnaval foi marcado pela declaração do senador Jaques Wagner (PT) contrário ao nome da ex-primeira-dama Aline Peixoto, que é casada com o atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT). “A vaga deles (os deputados). Se eles acharem que a Aline é a pessoal ideal para o cargo, acho que não tem nada demais”, opinou.