Situação do Campo Grande é difícil, diz Jerônimo sobre esvaziamento do circuito

'Vamos planejar e ver o que a gente consegue fortalecer', afirmou o governador

Gabriela Araújo / Mattheus Miranda

Durante a concentração do Bloco Ilê, na Senzala do Barro Preto, no Curuzu, neste sábado (18), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) lamentou o esvaziamento do tradicional circuito Osmar (Campo Grande) do Carnaval de Salvador. Questionado pelo bahia.ba se o governo já estuda uma estratégia para recuperar o movimento do local, o petista garantiu que vai realizar um planejamento para o próximo ano.

“É realmente difícil. Tenho que reconhecer. A gente colocou um gás para ver se nós conseguíamos manter esses dois circuitos, o do Campo Grande e o do Pelourinho, movimentados. A gente vai querer dialogar com os blocos, inclusive com os cantores que podem arrastar mais gente, para que a gente não perca essa tradição do circuito Campo Grande forte. Vamos planejar e ver o que a gente consegue fortalecer”, pontuou Jerônimo.

Ambulantes, artistas e outros trabalhadores se mostraram decepcionados com a quantidade de foliões que procuraram o circuito nesta sexta-feira (17), segundo dia da folia na capital baiana. Em entrevista ao bahia.ba, a ambulante Laísa Mota lamentou o “movimento fraco” e fez um apelo às autoridades para que recuperem a tradição do circuito e não só olhem para o circuito Dodô (Barra-Ondina).

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), garantiu que prefeitura e artistas estão fazendo a sua parte para combater o esvaziamento do circuito Campo Grande (Osmar). Na avaliação do gestor, o fraco movimento se dá por conta da ‘vontade do folião’ em optar pela Barra-Ondina (Dodô).