Publicado em 30/12/2020 às 14h45.

Bruno Reis: Postura do governo federal sobre vacinas põe em dúvida realização do Carnaval

Futuro prefeito afirmou que, se houvesse garantia de imunização de toda população até junho, seria possível pensar em organizar a festa

Estela Marques / Matheus Morais
Foto: Paula Froés/GOVBA
Foto: Paula Froés/GOVBA

 

A inércia do governo federal em relação ao plano de imunização da população contra o coronavírus deixa dúvidas sobre a realização do Carnaval no segundo semestre de 2021. A avaliação é do prefeito eleito Bruno Reis (DEM), que assume a gestão de Salvador nesta sexta-feira (1º).

Em entrevista coletiva nesta quarta (30), Bruno foi questionado sobre a realização da festa de Momo em meio às tratativas para aquisição do imunizante. Para ele, se o governo de Jair Bolsonaro tivesse apresentado um calendário que garantisse a vacinação completa da população até junho de 2021, seria possível mobilizar todos os atores envolvidas no Carnaval.

“Mas cadê a garantia da imunização? O governo está estimando iniciar no começo de janeiro. Vai começar? Espero. Torço”, disse.

Apesar da perspectiva, Bruno Reis reforçou sua movimentação para o município garantir a vacinação da população local. Segundo o prefeito eleito, a aquisição das vacinas por conta própria deve gerar impacto de R$ 60 milhões a R$ 80 milhões nos cofres municipais.

“Espero que o governo federal apresente uma solução. Torço para que a CoronaVac tenha o máximo de eficácia possível; a Sputinik, que o governo do estado está articulando. Pra Bruno Reis não importa quem vai dar a solução, se é o governo federal ou o governo do estado; não importa a nacionalidade da vacina. O que importa é ter reconhecimento dos órgãos do controle e eficácia, que sirva pra imunizar as pessoas”, acrescentou.

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