Publicado em 23/01/2021 às 13h00.

ES: enfermeira posta vídeo debochando de vacina e diz que só tomou para poder viajar

Enfermeira publicou nas redes sociais vídeos em que aparece sem máscara, criticando a CoronaVac

Redação
Foto: Reprodução/G1
Foto: Reprodução/G1

 

Uma enfermeira do Hospital da Santa Casa de Misericórdia de Vitória, no Espírito Santo, virou alvo de um inquérito após gravar vídeo debochando da vacina CoronaVac, a primeira a ser distribuída no Brasil contra a Covid-19.

Em suas redes sociais, Nathana Ceschim aparece em um vídeo dizendo que só tomou a vacina porque queria viajar. Confira aqui.

“Tomei por conta que eu quero viajar, não para me sentir mais segura. Porque uma vacina que dá 50% de segurança para mim não é uma vacina. Tomei foi água”, disse no vídeo. Um comprovante exibido na rede social mostra que a imunização dela contra a Covid-19 aconteceu na terça (19), em Vitória.

Em nota, a Santa Casa informou que a falta da máscara no ambiente é uma prática proibida desde o início da pandemia e que todos os colaboradores têm conhecimento sobre essa regra. O hospital ainda disse que “irá tomar as medidas necessárias para garantir a segurança de seus pacientes e a manutenção das normas e condutas fundamentais para o bom atendimento assistencial”.

Sobre a fala da enfermeira sobre a vacina, a Santa Casa esclareceu que, em hipótese alguma, compactua com o pensamento e que sempre defendeu a ciência. “Não seria agora que mudaria sua postura, em um momento tão difícil que todos estamos enfrentando. Acreditamos sim na vacina e esperamos que, em breve, não só os funcionários, mas toda a sociedade possa ser imunizada”.

Para apurar o caso, o Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) abriu um procedimento ético. “É inaceitável que, após onze meses de enfrentamento à pandemia e em defesa da vida, um profissional de enfermagem se posicione nas redes sociais de forma irresponsável e inconsequente, comprometendo a ciência, a saúde e a vida das pessoas. A apuração, com amplo direito de defesa, será com base no Código de Ética da Enfermagem. As penalidades previstas vão de advertência à cassação do registro profissional”, disse, em nota. As informações são do G1 e do UOL.

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