Publicado em 25/11/2020 às 14h13.

Ministério da Saúde recebe estudo para ampliar validade de testes encalhados

Prorrogação depende de aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária

Redação
Foto: Eramos Salomão/ Ministério da Saúde
Foto: Eramos Salomão/ Ministério da Saúde

 

O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira (25) que recebeu estudos para ampliar a validade, para 12 meses, dos cerca de 7 milhões de testes RT-PCR encalhados em armazém da pasta que vencem nos próximos meses, segundo o jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo a publicação, a prorrogação depende de aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Saúde não informou por quanto tempo ainda poderá ser usado o teste que vence em dezembro, por exemplo, caso a validade seja prorrogada.

A chegada do estudo foi entregue hoje, segundo o secretário nacional de Vigilância Sanitária, Arnaldo Medeiros, em audiência pública na Câmara dos Deputados. A análise foi conduzida pela fabricante do produto, o laboratório coreano Seegene.

Ainda de acordo com o jornal paulista, Medeiros disse que o prazo de validade do produto era apenas “cartorial”, dado pela Anvisa para a entrada emergencial do produto no País. Mas a diretora da agência Cristiane Gomes afirmou que o prazo de validade, na verdade, foi dado pela própria empresa.

Segundo apurou o Estadão, a validade dos testes é de 8 meses. O produto deve ser armazenado a -20 graus. No domingo, a reportagem revelou que 7,1 milhões de exames estão em um armazém do ministério, ou seja, não foram enviados ao SUS em plena pandemia. Do total estocado, 96% (cerca de 6,86 milhões de unidades) estão próximos de perder a validade.

A diretora da Anvisa afirmou que a agência fará análise técnica sobre o pedido de ampliação da validade. Ela informou que a solicitação da pasta ainda não foi feita.

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