Publicado em 18/05/2020 às 15h21.

Ministro diz à OMS que governo se baseia em ‘evidências’ para definir protocolos

Pazuello também citou o interesse do governo em "apoiar e participar" de iniciativas internacionais, como o Solidarity

Redação
Foto: Eramos Salomão/ Ministério da Saúde
Foto: Eramos Salomão/ Ministério da Saúde

 

O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, participou da Assembleia Mundial da Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira (18). Nos dois minutos disponibilizados para expor as estratégias do país para combater o novo coronavírus, Pazuello citou protocolos baseados em evidências, comitês de crise e emergência operacional e compromisso de apoiar iniciativas internacionais.

De acordo com informações do jornal Folha de S.Paulo, Pazuello não mencionou a gravidade da crise no Brasil. Dados do Ministério da Saúde, já são mais de 241 mil pessoas contaminadas pelo novo coronavírus e 16,1 mil óbitos decorrentes da doença.

Por outro lado, o ministro interino afirmou que o governo acessa diariamente a situação dos riscos e apoia estados com recursos necessários para reduzir os efeitos da pandemia. Pazuello disse também que o Brasil criou o comitê de crise, coordenado pela Presidência, e o comitê de emergência operacional, coordenado pela pasta da Saúde.

Ambas as estruturas monitoram e coordenam medidas ministeriais, e definem estratégias e ações referentes à situação.

“Como sabemos, o Brasil tem tamanho continental e diferenças regionais importantes, que requerem estratégias apropriadas para responder a cada uma delas, através de diálogo entre os três níveis de governo, com foco nas regiões Norte e Nordeste, que têm desafios particulares”, afirmou o ministro, de acordo com a Folha.

Pazuello também citou o interesse do governo em “apoiar e participar” de iniciativas internacionais. Uma delas é o estudo Solidarity, que compara tratamentos contra a Covid-19 em diversos países. No Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz coordena o programa.

O ministro interino também expressou “profunda solidariedade” às famílias “do mundo” que perderam familiares para o novo coronavírus. Os profissionais de saúde e demais categorias que atuam na linha de frente do combate à pandemia também foram mencionadas.

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