Publicado em 14/08/2020 às 18h46.

Rui: ‘Teremos acesso a duas mil doses de duas vacinas chinesas’

Governador esclareceu que testagem não será realizada em grande contingente da população baiana, mas em pequenos grupos selecionados por protocolos internacionais

Arivaldo Silva / Raphael Minho
Foto: Paula Fróes/GOVBA
Foto: Paula Fróes/GOVBA

 

O governador Rui Costa falou nesta sexta-feira (14), durante entrega de maquinário a prefeitos do interior da Bahia, no Parque de Exposições de Salvador, sobre a testagem da vacina da empresa americana Pfizer em Salvador, em profissionais de saúde voluntários do Hospital de Irmã Dulce. Além dos acordos assinados com empresas chinesas, para a testagem de duas vacinas do país asiático, entre voluntários da Bahia e da região Nordeste.

Nesta sexta, o Governo da Bahia assinou memorando de entendimento com o Grupo Nacional Biotecnológico da China – CNBG, responsável pela produção de duas vacinas contra o novo coronavírus, com o objetivo de inserir a Bahia e a região nordeste nos estudos clínicos de fase III que estão por ser conduzidos internacionalmente. Um acordo comercial será estabelecido entre o Governo, através da Bahiafarma e o CNBG para distribuição da vacina no país.

“Há uma corrida no mundo inteiro para ver quem chega primeiro. Nós aqui na Bahia e na região Nordeste, estamos buscando um intercâmbio para que nossos pesquisadores tenham acesso aos avanços no desenvolvimento da vacina, para que possamos estar na linha de frente da produção, quando todas as certificações estiverem prontas. Falamos com um conglomerado estatal chinês e ficou definido que vamos testar [a região Nordeste] as duas vacinas produzidas no país asiático. A quantidade ainda não está definida. Mas acredito que teremos acesso a mil ou duas mil doses de cada vacina”, disse Rui.

Com as conversas em ritmo acelerado com a China e a Rússia, países que já estão em fase avançada para certificação de vacinas contra a Covid-19,
Rui esclareceu que a testagem não será realizada em um grande contingente da população baiana, mas em pequenos grupos selecionados por protocolos de organismos internacionais.

“Estamos enviando hoje o documento devidamente assinado para a Embaixada Russa. Já enviamos para a Embaixada Chinesa, que . E esclarecendo, não vamos testar a vacina na população, como está sendo divulgado. O teste de vacina se faz em pessoas voluntárias, em um número infinitamente pequeno. Por exemplo, nesse momento a testagem da vacina da empresa americana Pfizer está sendo feita em voluntários do Hospital de Irmã Dulce. São poucas pessoas, no máximo mil da comunidade do hospital, comparado ao tamanho da população da Bahia, que é de 15 milhões de habitantes.

De acordo com governador, ade do início dos testes, existe a necessidade de aprovação junto à Comissão de Ciência, Pesquisa e Ética. “Depois se apresenta a documentação à Anvisa, que autoriza a realização dos testes de validação da última fase da vacina, que é a fase 3. São padrões rígidos de controle de organismos internacionais, que precisam ser respeitados”, ressaltou.

 

 

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