Publicado em 28/07/2016 às 12h30.

Bahia tem saldo negativo de quase 8 mil postos de trabalho em junho

Piores resultados foram obtidos pelos setores de serviços, comércio e construção

Redação
Foto: Oswaldo Corneti/ Fotos Públicas
O setor de serviço está entre os que mais perderam postos de trabalho em junho. Foto: Oswaldo Corneti/ Fotos Públicas

 

Salvador contabilizou uma nova baixa no número de postos de trabalho em junho deste ano. Conforme as informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), 7.976 postos de trabalho com carteira assinada foram perdidos no período. O resultado é a diferença entre o total de 43.332 admissões e 51.308 desligamentos.

Os seis segmentos mais prejudicados foram os de serviços (-4.462 vagas), construção civil (-1.984 postos), comércio (-823 postos) e indústria de transformação (-545 postos). Por causa do elevado número de extinção de postos de trabalho, a Bahia ocupa a 23ª posição no ranking entre as capitais que menos geraram emprego.

RMS e interior – Os dados também não são animadores no interior e na Região Metropolitana de Salvador (RMS), onde foram encerrados 6.282 postos de trabalho. Já o interior fechou 1.694 posições celetistas. Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes, que tiveram os menores saldos de empregos em junho de 2016, ressaltam-se Salvador (-3.054 postos), Lauro de Freitas (-2.377 postos) e Itamaraju (-808 postos). Em contrapartida, Juazeiro (+707 postos), Casa Nova (+470 postos) e Santo Estevão (+229 postos) se destacaram na criação de novas oportunidades de trabalho formal na Bahia.

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