Publicado em 23/12/2020 às 13h54.

Brasil gerou 414,5 mil empregos, mas acumulado do ano é pior desde 2016

Desempenho para o mês de novembro é resultado da diferença entre 1.532.189 contratações e 1.117.633 demissões realizadas no período

Redação
Foto: Divulgação/ GOVBA
Foto: Divulgação/ GOVBA

 

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam que foram gerados 414.556 empregos em novembro. O número é o maior de toda a série histórica iniciada em 1992, segundo o Ministério da Economia.

O desempenho do mês é resultado da diferença entre 1.532.189 contratações e 1.117.633 demissões realizadas no período. Em novembro de 2019, foram criadas 99.232 vagas formais de emprego.

De acordo com informações do G1, novembro de 2020 foi o quinto mês seguido de geração de postos de trabalho com carteira assinada. No mês anterior, foram gerados 394.989 empregos.

No balanço parcial de 2020, a geração de empregos ficou em 227.025 postos de trabalho. Esse resultado é o pior para o período desde 2016, quando foram encerrados 858.333 empregos. O Ministério da Economia afirma que o crescimento dos últimos três meses ainda não foi suficiente para recuperar as perdas registradas entre março e junho – 1,612 milhão de demissões a mais do que contratações, quando entre julho e novembro foram abertas 1,49 milhões de vagas formais.

Dados divulgados nesta quarta-feira (23) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que o país encerrou novembro com 14 milhões de desempregados. O número é 2% maior do que o registrado em outubro, quando havia 13,8 milhões de desempregados, e 38,6% em relação a maio, quando os desempregados somavam 10 milhões.

Mais notícias

Este site armazena cookies para coletar informações e melhorar sua experiência de navegação. Gerencie seus cookies ou consulte nossa política.