Publicado em 03/08/2020 às 16h31.

Carlos Falcão: ‘É inadimissível uma reforma que sacrifique tanto um setor’

Líder do grupo Business Bahia prepara carta aberta para sensibilizar parlamentares a modificar proposta do governo federal

Adriano Villela
Foto: divulgação
Foto: divulgação

 

O líder do grupo Business Bahia, Carlos Falcão, prepara uma carta aberta que será enviada também aos parlamentares baianos visando a mudança no projeto de lei 3887/20. A proposição, apresentada pelo Ministério da Economia visando a reforma tributária, cria a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) em lugar do PIS e do Cofins.

Conforme Falcão, para as empresas de serviços fora do Simples Nacional, a mudança significa um aumento de alíquota de 3,65% para em torno de 12%. “Em um momento de pandemia, é inadimissível uma reforma tributária que sacrifique tanto um setor”, argumentou, em conversa com o bahia.ba.

Para o líder do Business Bahia, a proposta do executivo não atende às empresas por ser restrita e aumentar a carga tributária. “O Brasil precisa é de uma reforma administrativa que reduza o tamanho do estado, retire penduricalhos e mordomias e corte os salários de quem ganha acima do teto constitucional.”

Falcão acrescenta que as empresas defendem uma reforma tributária que simplifique o sistema tributário e não aumente a carga. Neste sentido, o executivo também não concorda integralmente com o IVA -Imposto sobre Valor Adicionado – presente nas PECs de reforma tributária elaboradas por parlamentares. “O que nos assusta no IVA são as alíquotas propostas, de até 30%”, comentou.

Na sexta-feira (31), o Business Bahia lançou a campanha Reforma tributária sim, CPMF não. Carlos Falcão destacou que já foi demonstrado que o tributo não traz retorno positivo – razão pela qual foi extinto – nem no formato anterior ou nem em modelos que vem sendo propostos atualmente, como o Imposto sobre Transações Digitais.

 

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