Publicado em 29/06/2020 às 14h20.

CNC: intenção de consumo das famílias volta ao patamar de 2016

Nível de emprego e renda também tem cenário crítico; para a CNC, postura cautelosa constitui novo hábito de compra do brasileiro

Redação
Foto: Reprodução/Fotos Públicas
Foto: Reprodução/Fotos Públicas

 

Ao registrar a terceira queda mensal seguida, a intenção de consumo das famílias voltou ao nível existente em julho de 2016. O indicador atingiu 69,3 pontos no indicador ICF, da Confederação Nacional do Comércio (CNC). O recuo em junho ficou em 14,4% no comparativo mensal e 24,1% na avaliação com mesmo mês do ano passado.

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, “essa insatisfação na expectativa de consumir corrobora os novos hábitos de compra dos brasileiros, demonstrados, no momento atual, com as famílias mais cautelosas com a sua renda”.

O cenário também negativo do mercado de trabalho contribuiu para a cautela. A parcela de brasileiros que se sentem menos seguros com o seu emprego atingiu o nível mais elevado da série (32,6%). O subíndice Emprego Atual registrou suas quedas mais significativas, tanto no comparativo mensal (-12,6%) quanto no anual (-23,7%), caindo ao menor nível histórico (88,5 pontos).

“É a primeira vez, desde junho de 2016, que esse indicador entra na zona de pessimismo (abaixo de 100 pontos), revelando a insatisfação das famílias nesse sentido”, diz a economista da CNC responsável pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva.

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