Publicado em 23/01/2021 às 09h30.

Comércio entre Brasil e EUA registra o pior resultado em 11 anos

Boa relação entre Jair Bolsonaro e Donald Trump não impediu efeitos de barreiras tarifárias e redução de vendas de produtos brasileiros

Redação
Foto: Alan Santos/PR
Foto: Alan Santos/PR

 

A boa relação entre o presidente brasileiro Jair Bolsonaro e o ex-presidente Donald Trump não rendeu bons frutos ao Brasil e não impediu efeitos de barreiras tarifárias e redução de vendas de produtos brasileiros.

Em meio a pandemia de Covid-19, a queda do comércio entre o Brasil e os Estados Unidos foi expressiva em 2020. Um levantamento feito pela Amcham Brasil com base nos dados do Ministério da Economia mostra que o intercâmbio comercial entre os países teve o pior resultado em 11 anos, desde o desenrolar da crise do subprime.

Além de uma pauta comercial baseada em produtos mais trabalhados, as barreiras tarifárias impostas por Trump, que não puderam ser revertidas, prejudicaram a indústria brasileira, segundo a entidade.

De acordo com dados oficiais, a corrente de comércio em 2020 — soma entre exportações e importações — foi de US$ 45,6 bilhões, redução de 23,8% em relação a 2019. Foram vendidos US$ 21,5 bilhões (-27,8%), enquanto as compras somaram US$ 24,1 bilhões (-19,8%). Houve, portanto, déficit de US$ 2,6 bilhões.

Vale lembrar também que o americano Donald Trum deixou o governo sem cumprir a promessa que fez a Bolsonaro de apoiar a entrada do brasil na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).

China –  O Brasil registrou aumento de exportações para os asiáticos, principais parceiros comerciais. Foram US$ 67,6 bilhões, contra US$ 63,3 bilhões em 2019. Dentre os 10 principais parceiros, as exportações caíram em sete. Apenas a Holanda (-31%) reduziu mais as compras do Brasil que os EUA. Chile e Japão tiveram reduções semelhantes. As informações são do portal G1.

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