Em 2019, Bahia teve o maior número de empresas entrando em atividade em seis anos
Mais de 44.373 unidades locais de empresas começaram a funcionar pela primeira vez
O ano de 2019 foi de crescimento demográfico para o setor empresarial na Bahia. Por um lado, a taxa de entrada em atividade de unidades locais de empresas no mercado baiano, que vinha mostrando tendência geral de queda ao longo do tempo, voltou a crescer. Por outro, a “taxa de mortalidade” (ou de saída de atividade), que havia crescido em 2018, recuou de forma importante.
No pré-pandemia, 44.373 unidades locais de empresas “nasceram” (começaram a funcionar pela primeira vez) ou voltaram a abrir as portas depois de terem ficado até dois anos paradas. Foi o maior número de entradas desde 2013, ficando 24,2% acima do registrado em 2018 (35.718 entradas).
Com isso, a taxa de entrada em atividade de unidades locais empresariais na Bahia cresceu de 16,3% em 2018 para 19,7% em 2019.
De 2018 para 2019, além do aumento do número de empresas entrando em atividade, houve queda no número de saídas de unidades locais na Bahia, que passou de 42.435 para 38.037. Com isso, a taxa de mortalidade empresarial no estado diminuiu de 19,4% para 16,9%.
O saldo positivo entre entradas e saídas levou o setor empresarial baiano a crescer 2,9% em relação a 2018 e chegar a 225.140 unidades locais de empresas em atividade, em 2019. Ainda assim, era um total um pouco menor do que o verificado em 2017 (quando havia 225.537 unidades locais de empresas ativas no estado).
Já no Brasil como um todo, entre 2018 e 2019, o número de unidades locais empresariais aumentou pela primeira vez em seis anos (desde 2013). Nesse período, 1.057.459 unidades locais de empresas começaram a funcionar no país (entre nascimentos e reentradas), e a taxa de entrada ficou em 20,5%. Por outro lado, 725.790 unidades locais fecharam as portas, com uma taxa de mortalidade de 14,1%.
Assim, estavam em funcionamento naquele ano 5,159 milhões de unidades locais empresariais em todo o país, 6,9% a mais do que em 2018 (mais 331.739 em números absolutos).
Uma das explicações para o resultado positivo, na Bahia, no Brasil como um todo e nos demais estados em geral, foi o início da mudança, em 2019, da base de dados que abastece o Cadastro Central de Empresas (CEMPRE), do IBGE. Naquele ano, a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) começou a ser substituída pelo Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), que visou unificar e simplificar a prestação de informações relativas a trabalhadores e empresas.
Diferentemente da RAIS, o eSocial não exige que as empresas informem se estão efetivamente em atividade. Em 2019, cerca de 1/4 do total nacional de empresas do cadastro do IBGE veio do eSocial.
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