Publicado em 11/05/2025 às 19h30.

Enquanto maioria paga mais, Salvador tem recuo no preço da cesta básica

Estudo do Dieese também aponta que salário mínimo ideal deveria ser mais de cinco vezes maior

Rodrigo Fernandes
Foto: Tânia Rego/Agência Brasil

 

O preço da cesta básica aumentou em 15 das 17 capitais brasileiras analisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em abril.

Mesmo com a alta generalizada, Salvador segue entre as cidades com menor custo: a média registrada na capital baiana foi de R$ 632,12 — valor inferior apenas ao de Aracaju, que lidera o ranking dos menores preços com R$ 579,93.

Na outra ponta, São Paulo continua com a cesta mais cara do país, custando R$ 909,25. Florianópolis (R$ 858,20), Rio de Janeiro (R$ 849,70) e Porto Alegre (R$ 834,22) também aparecem entre as capitais com os maiores valores.

O levantamento revela ainda que, no comparativo com abril de 2023, apenas duas capitais apresentaram queda no custo da cesta: Salvador, com recuo de 1,25%, e Aracaju, com leve baixa de 0,37%. As demais cidades registraram alta no período.

O Dieese também calculou o valor necessário para cobrir todas as despesas básicas de uma família de quatro pessoas — incluindo alimentação, moradia, saúde, educação, transporte, lazer e previdência.

Segundo a entidade, o salário mínimo ideal deveria ser de R$ 7.638,62, mais de cinco vezes o valor atual, que está fixado em R$ 1.518.

Rodrigo Fernandes

Jornalista; repórter de esporte; tem experiência em redação e marketing digital; faz coberturas dos maiores clubes de futebol da Bahia e escreve para as editorias de política e entretenimento.

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