Expectativa do mercado para Selic cai para 5% ao ano no fim de 2019
Estimativas para os anos seguintes são, respectivamente, de 2,1% em 2020; e 2,5% em 2021 e 2022
Por Kelly Oliveira
O mercado financeiro continua reduzindo a projeção para a taxa básica de juros, a Selic, ao fim deste ano. Segundo o boletim Focus, pesquisa divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a previsão é que a taxa Selic encerre 2019 em 5% ao ano. Na semana passada, a expectativa tinha caído de 5,5% ao ano para 5,25% ao ano.
As revisões das expectativas ocorreram após o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduzir a Selic em 0,5 ponto percentual para 6% ao ano, no dia 31 de julho.
Para o fim de 2020, a previsão continua em 5,5% ao ano. Também não houve alteração na expectativa para o fim de 2021 e 2022: 7% ao ano.
Crescimento da economia
A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) –a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – foi ajustada de 0,82% para 0,81% neste ano.
Segundo a pesquisa, não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes: 2,1% em 2020, 2,5% em 2021 e 2022.
Nesta segunda (12), o BC informou que a atividade econômica apresentou retração pelo segundo trimestre seguido. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou queda de 0,13% no segundo trimestre, comparado com o período de janeiro a março deste ano.
Inflação
A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,80% para 3,76%. Não houve alteração nas estimativas para os anos seguintes: 3,90%, em 2020, 3,75%, em 2021, 3,5%, em 2022.
A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25%, em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,5%, em 2022 com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.
Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Dólar
A previsão para a cotação do dólar ao fim deste ano permanece em R$ 3,75 e, para 2020, em R$ 3,80.
Mais notícias
-
Economia
20h40 de 24 de abril de 2024
Propaganda digital cresce 8% e atinge R$ 35 bilhões em 2023
Houve um “boom” da publicidade digital durante a pandemia, que ampliou a utilização do comércio e de serviços on-line pela população
-
Economia
18h51 de 24 de abril de 2024
Teto de juros do consignado do INSS cairá para 1,68% ao mês
Novo limite foi definido pelo Conselho Nacional da Previdência Social
-
Economia
17h45 de 24 de abril de 2024
Ibovespa fecha em queda e perde os 125 mil pontos; Petrobras cai, Vale sobe
Bolsas dos EUA terminaram mistas em meio balanços
-
Economia
17h13 de 24 de abril de 2024
Entenda o que é o Siafi, sistema do governo alvo de invasões
Polícia Federal e Abin investigam esquema de desvio de recursos
-
Economia
16h40 de 24 de abril de 2024
Sindicato nega desabastecimento de combustíveis na Bahia
Sindicato afirma que não identificou falta ou restrição nos fornecimentos de gasolina e diesel
-
Economia
14h54 de 24 de abril de 2024
Acionista da Tesla tenta impedir Musk de combater decisão sobre salário bilionário
Objetivo é evitar que montadora tente contrariar sentença de Delaware
-
Economia
13h56 de 24 de abril de 2024
Inflação dá o tom em balanços de varejo de alimentos; Assaí é o primeiro a divulgar
Atacadista publica os resultados nesta quarta-feira
-
Economia
13h14 de 24 de abril de 2024
Cogna emitirá R$ 1,1 bilhão em debêntures para capital de giro e gestão de passivos
Papéis serão emitidos em duas séries, com vencimento em três e cinco anos
-
Economia
12h24 de 24 de abril de 2024
Ibovespa oscila com ganhos de Petrobras e Vale
Dados de inflação no Brasil IPCA-15 será divulgado na sexta-feira (26)
-
Economia
08h19 de 24 de abril de 2024
Caixa paga Bolsa Família a beneficiários com NIS de final 6
Com adicionais, valor médio do benefício está em R$ 680,90