Publicado em 20/01/2021 às 14h14.

Fabricante de dióxido de titânio planeja se instalar em Camaçari

Segundo protocolo assinado com a SDE, Tiasa investirá R$ 250 milhões na 1ª fase; projeto cria 1,1 mil empregos

Redação
Foto: Ascom/SDE
Foto: Ascom/SDE

 

A Titânio América (Tiasa) oficializou o projeto de implantação de uma unidade no Polo Industrial de Camaçari. Serão investidos R$ 250 milhões na primeira fase de implantação, que vai gerar 1,1 mil empregos no total. Os dados são do protocolo de intenções do grupo assinado junto a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado.

Dois terços do consumo brasileiro de dióxido de titânio são abastecidos por importações dos Estados Unidos e da China. De acordo com Eduardo Tavares de Melo, presidente do Conselho de Administração da Tiasa, já foram investidos R$ 100 milhões no desenvolvimento tecnológico. O início da operação está marcado para o final de 2022.

“O Brasil poderá se tornar menos dependente do produto importado, favorecendo inclusive a balança comercial, além de gerar emprego e atender a indústria local. A tecnologia, desenvolvida por técnicos nacionais, é ambientalmente limpa e sustentável”, disse.

Produtos

Titular da SDE e vice-governador, João Leão lembrou que Bahia já era o único local do país que produzida o pigmento de dióxido de titânio, por meio da Tronox. “Agora teremos uma segunda unidade fabril produzindo uma matéria-prima tão importante para a indústria”. O pigmento é usado em tintas imobiliárias, produção de vidros e plásticos e protetor solar

Na primeira fase, a Tiasa terá uma capacidade produtiva combinada de pigmento de titânio e de óxido de ferro de 38 mil toneladas/ano, com expectativa de atingir 170 mil toneladas/ano quando todas as etapas do projeto estiverem implementadas. Outro subproduto dessa indústria será a hematita sintética,destinada à indústria siderúrgica.

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