Publicado em 24/07/2019 às 07h21.

Governo pode liberar venda de botijão de gás ‘parcialmente cheio’

Diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo informou ainda que cogita liberar a venda de botijão sem marca de distribuidoras

Redação
Reprodução: Divulgação
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O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), Décio Oddone, disse, na terça-feira (23), que pode permitir a venda fracionada de gás de cozinha aos consumidores e também de botijão parcialmente cheio.

Oddone informou ainda que a ANP cogita liberar a venda de botijão sem marca de distribuidoras.

Décio Oddone revelou os projetos de âmbito regulatório analisados pela ANP ao discursar na tarde desta terça na solenidade de lançamento de um programa federal para reduzir o preço do gás natural. O chamado Programa do Novo Mercado de Gás é uma das apostas do ministro da Economia, Paulo Guedes, para tentar reaquecer a atividade econômica.

Segundo Oddone, a intenção da ANP com o fracionamento da venda de gás de cozinha é que os consumidores tenham a possibilidade de abastecer botijões de gás como ocorre, por exemplo, com a gasolina e o etanol em um posto de combustível.

O diretor-geral da agência reguladora ressaltou que a proibição no Brasil da venda fracionada de gás de cozinha e de botijão parcialmente cheio leva o consumidor a perder o gás residual que pode ter dentro do vasilhame.

Oddone comparou essa proibição à hipótese de obrigar os motoristas a sempre encherem o tanque de um carro na hora de abastecer em um posto de combustível.

“Isso impacta principalmente as famílias de baixa renda, que chegam ao final do mês sem recursos para comprar um botijão completo. Assim, uma dona de casa pode ser levada a usar carvão, lenha, álcool, correndo riscos”, observou Oddone na cerimônia que contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro.

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