Ibovespa avança com NY e de olho no IBC-Br; dólar cai
BC do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,4%
Depois da queda de 0,48% ontem, o Ibovespa (IBOV) amanheceu em ritmo de recuperação. O principal índice da bolsa brasileira subiu 0,34%, aos 134.482,7 pontos. O dólar à vista continua a trajetória de alívio iniciada no dia anterior e caiu 0,37%, a R$ 5,5969, de acordo com informações da Forbes Brasil.
A semana ainda não terminou oficialmente, mas a cabeça dos investidores já está na próxima quarta-feira (18), quando os bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos (EUA) definirão o futuro de suas respectivas taxas de juros.
Lá fora, a expectativa é que o Federal Reserve (Fed) inicie o seu tão aguardado ciclo de cortes. No Brasil, os agentes do mercado esperam justamente o contrário — com a atividade econômica superando as expectativas com características capazes de alimentar a inflação, o Banco Central (BC) deve retomar o ciclo de alta da Selic.
Frustração com o IBC-Br
Nos últimos dias, uma série de indicadores de atividade econômica corroboraram a tese de que o BC brasileiro terá que abandonar a estabilidade da Selic se quiser ancorar as expectativas para a inflação de 2024 e 2025 e terminar o ano dentro da meta. O compasso de espera pela decisão tem ditado o ritmo do Ibovespa.
Em julho, tanto as vendas no varejo quanto o setor de serviços apresentaram bom desempenho — 0,6% e 1,2%, respectivamente. No entanto, a produção industrial foi destaque negativo ao recuar 1,4%, uma queda maior do que a esperada.
Hoje, a surpresa negativa foi com o IBC-Br. O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado uma prévia medida pelo BC do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,4% em julho na comparação com o mês anterior, uma queda menor do que os 0,9% esperada pelos economistas.
Para Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentos, o resultado negativo não tira o PIB de uma trajetória de crescimento acima das expectativas.
Ainda nesta sexta-feira, o Ministério da Fazenda deve divulgar uma revisão em suas projeções para o ano.
Nos EUA, o ritmo é de compasso de espera para a decisão do Fed.
Mais notícias
-
Economia
15h35 de 04 de outubro de 2024
Mercedes Benz é condenada em R$ 40 milhões por assédio moral coletivo
Montadora foi acusada pela discriminação de trabalhadores lesionados em Campinas
-
Economia
14h40 de 04 de outubro de 2024
XP projeta alta do PIB em 3,1% e eleva projeção para inflação em 2024
Análises consideram que situação fiscal no Brasil ainda sustenta percepção de maior risco doméstico
-
Economia
14h33 de 04 de outubro de 2024
Receita Federal notifica 3 mil empresas sobre prazo para regularização de informações fiscais
Empresas notificadas têm até 30 de novembro de 2024 para realizar a regularização
-
Economia
14h21 de 04 de outubro de 2024
Feira de empregos e estágios oferece mais de 900 mil vagas
A expectativa é de que o evento virtual reúna cerca de 39 mil vagas para a Bahia
-
Economia
13h36 de 04 de outubro de 2024
X afirma que pagou todas as multas e abre pedido para voltar a operar no Brasil
Pedido foi protocolado pela rede social em conjunto com o STF; empresa afirma ter quitado cerca de R$ 28,6 milhões de débitos
-
Economia
13h23 de 04 de outubro de 2024
CDL Salvador estima aumento de 4% nas vendas do Dia das Crianças
CDL estima que os setores mais movimentados serão brinquedos, calçados e vestuário
-
Economia
13h16 de 04 de outubro de 2024
Ibovespa recua, e ações sobem em NY após payroll acima do esperado em setembro
Resultado do relatório de emprego veio muito acima do esperado
-
Economia
11h15 de 04 de outubro de 2024
Bets dizem que beneficiários do Bolsa Família gastaram R$ 210 mi com apostas, e não R$ 3 bi
Associação do setor afirma que nota técnica do Banco Central não levou em conta prêmios recebido
-
Economia
10h34 de 04 de outubro de 2024
Petrobras dribla crise no Oriente Médio com nova estratégia comercial, afirma Chambriard
CEO da companhia diz que acompanha situação no Irã e relembra período em que a empresa realizava reajustes diários no preço da gasolina
-
Economia
09h37 de 04 de outubro de 2024
Aluguel residencial sobe 0,33% em setembro, mas desacelera ante agosto
No acumulado de 12 meses encerrados no último mês, o índice acumula alta de 12,29%, ante um avanço de 9,97% nos 12 meses terminados em agosto