Publicado em 17/10/2017 às 16h40.

Setor de serviços cresce na Bahia, mas ainda apresenta recuo

Em 12 meses, houve recuo de 6,5% na Bahia, retração observada há aproximadamente dois anos, desde setembro de 2015

Fernanda Lima
Foto: Marcelo Pinto/ Fotos Públicas
Foto: Marcelo Pinto/ Fotos Públicas

 

O mercado de serviços baiano foi na contramão da queda de 1% registrada nacionalmente e apresentou crescimento de 3,8% em agosto deste ano, em comparação ao mês anterior, mostra a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado desafoga a conjuntura dos prestadores de serviço e comerciantes, enquadrados no setor terciário da economia. De janeiro a agosto de 2017, declara o IBGE, houve recessão de 5,7% no ramo. Em 12 meses, registrou-se recuo de 6,5% na Bahia, retração observada há aproximadamente dois anos, desde setembro de 2015.

Apesar de comemorar o ligeiro avanço, o presidente do Sindicato dos Comerciários no estado, Jaelson Dourado, reconhece a acentuada retração no acumulado do ano.

“Houve crescimento muito por conta de iniciativas localizadas, estaduais. Mas ainda há municípios no estado que não acompanham. Podemos dizer que essa elevação é muito provocada por esse tipo de iniciativa”, falou Dourado, ao bahia.ba, nesta terça-feira (17), ao pontuar a necessidade de que a retomada econômica esteja associada a boas condições de trabalho.

O alavancamento é consonante à expansão das franquias no país. Levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostra que a região Nordeste faturou R$ 10,3 bilhões no primeiro semestre deste ano, o que representa um crescimento de 6,7% em relação aos seis primeiros meses do ano passado.

A Bahia integra a lista dos únicos quatro dos 27 estados que apresentaram resultados positivos no ramo de serviços, junto a Roraima, Mato Grosso e Paraná.

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