Publicado em 11/08/2020 às 16h19.

Pesquisa do IBGE aponta que produção industrial da Bahia avançou 0,6% em junho

Dados analisados pela SEI mostram que na comparação com junho de 2019, a indústria baiana assinalou declínio de 14,4%

Redação
Foto: Mateus Pereira/GOVBA
Foto: Mateus Pereira/GOVBA

 

A Pesquisa Industrial Mensal (PIM) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta terça-feira (11) aponta que a produção industrial da Bahia, do mês de junho, avançou 0,6% em comparação a maio de 2020. As informações foram sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“Esse resultado reflete, principalmente, o movimento de retomada parcial das atividades produtivas que interromperam seus processos devido à pandemia do Covid-19, e afetou várias unidades do estado”, destacou o secretário estadual do planejamento, Walter Pinheiro.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou declínio de 14,4%. No acumulado do ano, a indústria registrou queda de 7,3%, em relação ao mesmo período do ano anterior. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, apresentou redução de 5,6%, frente ao mesmo período anterior.

No confronto de junho de 2020 com igual mês do ano anterior, 7 das 12 atividades pesquisadas assinalaram ampliação da produção. O setor de Derivados de petróleo (13,3%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada, especialmente, pela maior fabricação de óleos combustíveis e naftas para petroquímica.

Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de Minerais não metálicos (39,5%), Celulose, papel e produtos de papel (9,2%), Extrativas (18,3%), Bebidas (12,6%), Produtos alimentícios (0,2%) e Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,5%).

No acumulado do período de janeiro a junho de 2020, destaque para Derivados de petróleo, que registrou aumento de 28,3%, impulsionado pela maior fabricação de óleos combustíveis, naftas para petroquímica e óleo diesel. Importante ressaltar, também, os resultados positivos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (10,7%) e Produtos alimentícios (3,3%).

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