Publicado em 26/12/2023 às 16h38.

Porto de Salvador: exportação de algodão cresce 156% em 2023

Produzidas na região Matopiba, 28.900 toneladas da pluma do algodão foram embarcadas para a Ásia e Euroásia

Redação
Foto: Wilson Sons/assessoria

 

O Brasil é, atualmente, o segundo maior exportador mundial do algodão, que pode ser comercializado em sementes, farelo e pluma. Via Salvador, foram exportadas plumas do algodão produzidas na região do Cerrado, localizada no Norte-Nordeste brasileiro, chamada Matopiba, que compreende os estados da Bahia, Maranhão, Piauí e Tocantins, e tem como principais mercados, a Ásia (Paquistão, Bangladesh, China, Indonésia e Vietnã) e a Eurásia (Turquia).

As exportações da pluma do algodão, pelo terminal de contêineres do Porto de Salvador, Tecon Salvador, cresceram 156% este ano. De janeiro a novembro, foram embarcados 1.156 contêineres com 28.900 toneladas da commodity agrícola, com grande destaque para o mês de novembro, com 421 unidades (10.525 ton), o maior volume mensal do período. Em todo o ano de 2022, foram embarcados 451 contêineres com o produto brasileiro.

Unidade de negócio da Wilson Sons, maior operador de logística portuária e marítima do mercado brasileiro, o Tecon Salvador e o Centro Logístico possuem infraestrutura para operar a carga, tendo conquistado a certificação do Programa Algodão Brasileiro Responsável para Terminais Retroportuários (ABR-Log).

O selo socioambiental habilita a operação no centro logístico, chancelando a qualidade da preparação do algodão para a exportação, por meio de um processo chamado estufagem, que constitui-se na colocação da carga dentro dos containers, sem avarias ou contaminação. Emitida pela Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) e pela Associação Nacional dos Exportadores (Anea), a certificação faz parte do Cotton Brazil, iniciativa de promoção da fibra brasileira no mercado internacional.

Guilherme Dutra, diretor comercial do terminal de contêineres baiano, explica que o Centro Logístico fica a apenas 15km do Porto de Salvador, e opera como Recinto Especial para Despacho Aduaneiro de Exportação (Redex).

“É um espaço onde o exportador conta com serviços especiais de manuseio e armazenagem de acordo com a necessidade logística de cada um. A carga passa por todo o desembaraço aduaneiro, realizado por meio de conferência remota por parte da autoridade competente, oferecendo agilidade e segurança para as indústrias”, detalha.

 

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