Publicado em 25/11/2020 às 06h52.

Produtores de cacau na Bahia pedem ao governo federal soluções para endividamentos no setor

Em ofício enviado à SDI/MAPA nesta semana, Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Cacau e Sistemas Agroflorestais apresentou três possíveis soluções

Redação
Foto: SDRBahia
Foto: SDRBahia

 

O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Cacau e Sistemas Agroflorestais, Milton Andrade Júnior enviou nesta semana um ofício para o secretário de Inovação, Desenvolvimento Rural e Irrigação do Mapa (SDI/MAPA), Fernando Camargo, para tratar sobre o endividamento dos produtores de cacau do Sul da Bahia.

No documento, datado do dia 23 de novembro, Milton fala que o endividamento ocorre devido à “introdução criminosa da ‘Vassoura-de-Bruxa’, que dizimou 2/3 da produção de cacau da Bahia”.

Foram descritas três propostas de solução para o chefe da SDI/MAPA: anulação dos débitos dos produtores de cacau, em função do crime biológico da “Vassoura-de-Bruxa” e os erros comprovados de orientação técnica da Ceplac; rebate de 95% das dívidas oriundas de todos os contratos das dívidas do cacau e pagamento dos 5% remanescentes no prazo de 120 meses com juros anuais de 2%; e rebate de 95% das dívidas até R$1.000.000, 00 (um milhão de reais). Para as dívidas entre R$1.000.001,00 e  R$2.000.000, 00, rebate de 90%. Para as dívidas acima de R$2.000.000,00 (dois milhões de reais), rebate de 85%. Nesses três casos, o saldo remanescente deve ser pago em 120 meses com juros de 2% ao ano.

“Temos a certeza de que uma dessas três propostas sairá a solução definitiva para a região cacaueira da Bahia”, afirma Milton Andrade Júnior.

No ofício, também é solicitada a abertura de crédito imediato para os novos produtores.

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