Publicado em 25/03/2020 às 23h00.

Setor de serviços cresceu 2% na Bahia em janeiro: ‘Superior ao índice nacional’

Entre as 16 unidades da federação que contribuíram para o resultado favorável no setor de serviços do Brasil, a Bahia ocupa a 7ª posição

Redação
Foto: Divulgação/GOVBA
Foto: Divulgação/GOVBA

 

Em janeiro de 2020, o volume de serviços da Bahia cresceu 2,0%, em relação ao mês imediatamente anterior na série ajustada sazonalmente. As informações fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgadas nesta quarta-feira (25), sistematizadas e analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento (Seplan).

“Este resultado é superior ao índice nacional, que registrou apenas 0,6%. Entre as 16 unidades da federação que contribuíram para o resultado favorável no setor de serviços do Brasil, a Bahia ocupa a 7ª posição entre as unidades que mais avançaram”, diz o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

O avanço no volume de serviços observado no Brasil (0,6%), na série ajustada sazonalmente, afirma Walter, foi resultado da expansão marcada por aproximadamente 60% das unidades da federação, com destaque para as principais variações positivas vindas do Mato Grosso (14,1%), Distrito Federal (7,4%), Pernambuco (6,7%), Tocantins (6,4%), Alagoas (2,9%), Minas Gerais (2,2%) e Bahia (2,0%).

Já os principais resultados negativos vieram de Roraima (-11,4%), Rio Grande do Sul (-1,6%), Rio de Janeiro (-0,4%) e São Paulo (-0,3%). Seguindo a mesma análise, a receita nominal de serviços da Bahia cresceu 2,8%. Na comparação de janeiro de 2020 com igual mês do ano anterior, o volume de serviços retraiu 3,6%.

Das cinco atividades pesquisas, quatro puxaram o volume de serviços para baixo, com destaque, por ordem de magnitude, as atividades de Outros serviços (-11,7%), Serviços de informação e comunicação (-8,0%), Serviços profissionais, administrativos e complementares (-7,8%), e Serviços prestados às famílias (-1,9%). Apenas, as atividades de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,1%) expandiu. Seguindo a mesma análise, a receita nominal de serviços da Bahia marcou estabilidade relativa.

No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período anterior, revelou retração de 2,2%. Das cinco atividades pesquisadas, três puxaram o volume de serviços para baixo, com destaque, por ordem de magnitude, as atividades de Outros serviços (-5,0%) que apontou a retração mais acentuada, seguida pelas atividades de Serviços de informação e comunicação (-4,9%) e Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,5%).

Em contrapartida, os Serviços profissionais, administrativos e complementares (0,5%) e Serviços prestados às famílias (0,2%) avançaram no período. Seguindo a mesma análise, a receita nominal de serviços da Bahia ampliou 1,5%.

Turismo

Em janeiro de 2020, o índice de atividades turísticas no Brasil apontou variação negativa (-0,3%) frente ao mês imediatamente anterior (série com ajuste sazonal), após avançar 1,9% em dezembro de 2019. Regionalmente, sete das doze unidades da federação analisadas acompanharam a tendência de queda marcada no Brasil, com destaque para os recuos vindos do Espírito Santo (-3,8%), seguido por São Paulo (-2,6%), e Minas Gerais (-2,1%). Em sentido contrário, os principais resultados positivos vieram do Paraná (6,8%), de Pernambuco (3,6%), e do Rio de Janeiro (2,9%).

O volume das atividades turísticas, quando comparado com o mesmo mês do ano anterior, avançou 3,4% no Brasil. Em termos regionais, dez das doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram ampliação nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Rio de Janeiro (9,8%), seguido por Paraná (5,5%) e Goiás (3,9%). Em contrapartida, os impactos negativos mais importantes vieram do Espírito Santo (-5,3%) e do Distrito Federal (-2,1%). A Bahia também contribuiu para puxar o índice nacional para cima registrando variação positiva de 0,6%. Na receita nominal, todas as unidades apontaram expansão, com exceção do Espírito Santo (-6,4%). A Bahia avançou 3,6% ficando abaixo do C.

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