Publicado em 09/05/2024 às 17h29.

Tesouro Direto ainda é bom com Selic em 10,50%?

De acordo com especialistas, há oportunidades em todos os indexadores da renda fixa, mas prefixados demandam cautela

Redação
Foto: reprodução/site do FGV Ibre

 

Depois que o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, sem unanimidade, cortar a Selic para 10,50% ao ano, os títulos públicos de renda fixa passaram a entregar taxas maiores. O Tesouro IPCA+ 2035 chegou a pagar juro real de 6,33%. Mas mesmo antes das altas, analistas já estavam otimistas com a classe, que ainda deve entregar retornos altos em 2024, de acordo com informações do portal InfoMoney.

A avaliação dos especialistas é de que a precificação de juros mais altos e, consequentemente, maior aversão ao risco, trará retornos maiores para os ativos mais seguros. “Estamos em um momento muito favorável para a renda fixa, de maneira geral. Todas as curvas de juros estão em patamares altos”, diz o CEO da Sparta, Ulisses Nehmi.

Tesouro Selic

“Pós-fixados (Tesouro Selic) seguem como carro-chefe, é a renda fixa de menor volatilidade”, disse Fernando Ferreira, estrategista-chefe e head do research da XP, em live promovida por InfoMoney e XP, nesta quarta-feira.

Analistas enxergam janela generosa para papéis que pagam 11,70% ao ano. “Vemos o prefixado para 2035 retornando ao patamar de remuneração de 10% a 10,50% ao ano”, pontuou Caio Schettino, head de alocações da Criteria. Se a expectativa se confirmar, o fechamento ficaria entre 120 e 170 pontos-base ainda em 2024.

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Ainda que os prefixados tenham voltado a ter prêmio, é preciso tomar cuidado. Catherine Cruz, CIO da Integrity Wealth Management lembra que “tem prêmio porque tem risco”, por isso gosta do prazo médio intermediário.

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