Publicado em 30/12/2019 às 10h02.

Trabalho intermitente cresceu 70% nos últimos 12 meses

Com horário flexível e jornada menor, modelo vira porta de entrada para emprego formal

Redação
Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

 

O trabalho intermitente cresceu 70% nos últimos 12 meses —novembro de 2018 a novembro de 2019— em relação ao mesmo período anterior. Foi 1 salto de 47.729 vagas criadas logo após a aprovação da reforma trabalhista para 82.536 no último ano. O levantamento é do jornal O Globo.

Em novembro de 2019, das 99.232 vagas de carteira assinada criadas, 11.354 eram de trabalho intermitente —o equivalente a 12%. Empresas como as Lojas Renner, Magazine Luiza e Burger King aderiram ao modelo.

O trabalho intermitente é uma modalidade em que o funcionário presta serviço apenas algumas vezes por semana. É pago o equivalente pelas horas trabalhadas de acordo com o salário mínimo, incluindo os valores do INSS e FGTS, além das férias e 13º salário.

Esse tipo de trabalho, apesar de ser mais precário que o convencional, pode servir de porta de entrada para o fim da informalidade, já que o funcionário troca o “bico” por 1 emprego com certas garantias. Em períodos de efervescência do comércio, o número de vagas cresce.

Dados do Ministério da Economia mostram que o serviço que mais contratou intermitentes em novembro foi o de assistente de vendas (7,3 mil), seguido por servente de obras (2,7 mil), cozinheiro geral (1,9 mil), faxineiro (1,8 mil) e garçom (1,7 mil).

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