Publicado em 22/10/2024 às 11h52.

Bruno Reis acusa Caetano de se aliar a facções e de comprar votos em Camaçari

Sem apresentar provas, prefeito de Salvador disse que candidato petista 'vendeu a alma ao diabo' para tentar voltar à prefeitura

Alexandre Santos / Carolina Papa
Foto: Carolina Papa/bahia.ba

 

O prefeito reeleito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), disse nesta terça-feira (22) que o prefeiturável Luiz Caetano (PT) se aliou a facções criminosas em Camaçari na tentativa de voltar a comandar o município pela terceira vez. Ele, no entanto, não apresentou provas sobre sua fala, que inclui a acusação de que também houve compra de votos.

Segundo Bruno Reis, o petista vendeu a “alma ao diabo” e terá a resposta das urnas no próximo domingo (27), segundo turno do pleito contra Flávio Matos (União Brasil), atual presidente da Câmara de Vereadores local.

“Infelizmente o que a gente vê é ainda em Camaçari o tráfico aliado a política. Caetano vendeu a alma ao diabo para se eleger. Se aliou com o que há de pior na sociedade, que são as facções, o crime organizado”, disse o prefeito em conversa com jornalistas em um agenda no Centro Histórico da capital.

A declaração de Bruno Reis foi dada após ele ser questionado sobre uma declaração do senador petista Jaques Wagner, para quem as reiteradas críticas de ACM Neto ao governador Jerônimo Rodrigues (PT) e ao próprio Caetano são uma tentativa de antecipar o pleito de 2026 —quando possivelmente será candidato, quatro anos após ser derrotado por Jerônimo.

“Domingo a população de Camaçari vai mostrar que o crime não compensa. Vocês vão ver a resposta nas urnas. Podem gastar malas de dinheiro. Pode intimidar as pessoas. Podem amedrontar as pessoas. Podem ameaçar as pessoas, mas o povo vai dar a respostas. E, se continuar no ritmo que vão, em 2026 vai ser um passeio, porque infelizmente a Bahia hoje não tem governador”, provocou o prefeito.

 

 

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